No Reino Unido, jornalismo online ultrapassa TV pela primeira vez na história
TV pelo online na terra da BBC
Segundo relatório divulgado pelo site de comunicação Mediatalks, a audiência de jornalismo pelos britânicos teve uma inflexão histórica nos hábitos de consumo de mídia. ''A edição do novo relatório anual produzido pelo Ofcom (The Office of Communications), órgão britânico regulador de comunicações, constatou pela primeira vez, desde que o acompanhamento passou a ser feito, que mais pessoas se informam pela internet do que pela TV, um resultado que impressiona em um país que durante décadas teve seu jornalismo dominado pela emissora pública BBC.’’ O artigo, de autoria de Luciana Gurgel*, mostra uma tendência mundial de grandes alterações que estão ocorndo no mundo, na forma como as pessoas acompanham notícias. Incluindo o Brasil.
Leia mais...A empresa aérea irlandesa Ryanair, conhecida pela agressividade nos preços baixos e também por ações de marketing bastante polêmicas, irritou boa parte dos clientes ao anunciar ontem o cancelamento de 50 voos diários, em média, por seis semanas, avisando com 24 horas de antecedência.
Onde devemos olhar? Elas podem vir de qualquer lugar do mundo. Ao longo dos últimos 200 anos, elas começaram com frequência nos EUA, mas também poderiam começar na China. Essa é a especulação de Hamish McRae*, em artigo publicado no jornal britânico online Independent, neste sábado, ao comentar os 10 anos da maior crise financeira dos últimos anos no mundo.
*Rosângela Florczak
Que as redes sociais potencializam acontecimentos negativos e podem transformá-los, rapidamente, em crise para marcas e organizações já está claríssimo para todos os interessados no tema. O último dia do mês de agosto provou, definitivamente, o poder do aplicativo whatsapp na configuração de uma crise. O poder avassalador da viralização de áudios, vídeos e informações sobre a presença de uma bactéria nos frios (presunto, queijo e outros embutidos) vendidos a granel em unidades de um supermercado no Rio Grande do Sul espalhou o pânico entre os consumidores e estabeleceu uma crise séria sobre a reputação da marca de uma das empresas mais tradicionais do Estado.
Desde a posse de Donald Trump temos nos surpreendido pela forma como ele se comunica, via Twitter, posicionando-se sobre assuntos da maior relevância pelas redes sociais. Não se aprofunda em absolutamente nada. Desde janeiro, ele administra a comunicação da Casa Branca por espasmos. Nem o truculento e inexperiente porta-voz Sean Spicer, que chegou em janeiro, aguentou. Pediu demissão. Se Barack Obama ficou marcado pelo modo original e inteligente como usou a Internet e as redes sociais para se comunicar com os eleitores e arrecadar dinheiro para a campanha, Trump tem se notabilizado pela forma canhestra com que usa o Twitter, como se fosse o canal oficial do governo.
A Rádio CBN-Brasília hoje pela manhã mediou um debate que teve origem no questionamento feito por pais de alunos de uma escola pública, que não autorizou um aluno de 12 anos voltar para casa sozinho, após as aulas, mesmo com autorização dos pais. Naturalmente os pais questionam essa decisão unilateral até porque, a partir do fim das aulas, a guarda da criança não pertence mais à escola, mas aos responsáveis. Quando se trata de creche ou dos primeiros anos do Ensino Fundamental, pelo menos até 10/11 anos, é compreensível que a escola tenha normas rígidas para liberar um aluno. Por segurança.
Cada vez mais as organizações, tanto privadas quanto públicas, se preparam para enfrentar crises corporativas. Fazem treinamento, discutem e simulam situações críticas, aprendem o que fazer na hora da crise. Mas nem sempre se preocupam em preparar os executivos e demais fontes da empresa para falar com a mídia. Dificilmente uma organização enfrenta uma crise grave sem que a mídia seja acionada e abra mão de ouvir a versão oficial.