Laboratório de crises expõe os deslizes na saúde do Rio
A denúncia contra o laboratório PCS Lab Saleme, do Rio de Janeiro, por ter liberado órgãos a serem transplantados, com o vírus do HIV, é apenas parte da série de irregularidades que permeia aquela empresa e a própria saúde no Rio de Janeiro, há bastante tempo.
Leia mais...A semana que se encerra hoje (19) mostrou que a bruxa se soltou desde o domingo passado. Não bastasse o impasse para saber se o histórico encontro de Donald Trump com o ditador da Coreia do Norte Kim Jon Un vai acontecer, trapalhadas no jogo de gato e rato entre os dois países poderá frustrar o encontro. Até porque os protagonistas não são pessoas que agem com o senso da razão.
Se existe um tema bastante polêmico, quando se trata de gestão de crises, é o entendimento de que a crise pode ser uma “oportunidade”. Muitos especialistas discordam desse princípio, alegando que não é preciso esperar uma crise para a empresa fazer os ajustes e correções ou descobrir novas oportunidades, sendo preferível que isso seja feito em momentos e cenários positivos. A crise certamente implicará uma sacudida na empresa. Mas a que preço? Associa-se também esse mantra ao ideograma chinês para a palavra crise. O mesmo ideograma que representa a crise, também significaria oportunidade.
Como pode acontecer uma tragédia como a ocorrida no edifício Wilton Paes de Almeida, na região do Largo do Paissandu, área central de São Paulo? Para não ficarmos limitados ao nosso complexo histórico de “vira-lata”, tragédia semelhante ocorreu em Londres em junho de 2017. O edifício Grenfell Tower, de 24 andares, usado por pessoas de baixa renda, maioria imigrantes, no centro de Londres, pegou fogo e 79 pessoas morreram. Não dá para dizer que a legislação britânica é leniente para prevenções de incêndio, algo raro na capital. E nem que fraqueja na política habitacional, aliás rigorosíssima, a ponto de imigrantes preferirem morar fora de Londres, nas muitas cidades que rodeiam a capital, pelo preço e a legislação.
Pesquisa publicada nesta semana pela Ofcom (Office of Communications), órgão regulador das comunicações no Reino Unido, com repercussão na imprensa britânica, (veja matéria do Daily Mail) mostra que um adulto britânico gasta em média um dia por semana online, confirmando a dependência do internauta do século XXI pela Internet. Isso é um bem ou um mal? Depende de como o internauta usa as múltiplas possibilidades da web e o que deixa de fazer por conta dessa "dependência".
Desastres, atentados ou tiroteios: situações de crise são um terreno fértil para os autores de "fake news" ou notícias falsas, que se aproveitam da emoção em torno desses acontecimentos para ecoar ao máximo suas manobras. Este é o mote do artigo publicado no site “Chalenges”, abordando o tema da divulgação e rápida disseminação das chamadas “notícias falsas”.
A Hydro Alunorte, empresa controlada pelo governo norueguês e dona da maior refinaria de óxido de alumínio do mundo, localizada em Barcarena, no Pará, a 50 km da capital Belém, está sendo investigada por crimes ambientais que comprometem o meio ambiente e a saúde dos moradores de comunidades locais.
A empresa, que usa bauxita para produção de alumina (ou óxido de alumínio), é acusada de ter contaminado áreas verdes e rios do entorno, com rejeitos formados de bauxita e outros elementos tóxicos, como chumbo, que teriam transbordado após fortes chuvas ocorridas na região entre os dias 16 e 17 de fevereiro último. Além disso, a empresa é questionada sobre a descoberta de um duto clandestino que despejava rejeitos no meio ambiente sem o devido tratamento.