Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais...Francisco Viana*
Um conhecido e criativo publicitário escreveu no jornal Folha de São Paulo um sedutor artigo dizendo da imperativa necessidade do profissional de comunicação viajar e fazer networks. Claro, viajar é preciso para conhecer novas culturas. E os contatos são imprescindíveis para os projetos, vitais para a profissão de comunicador.
Nem bem o País conseguiu assimilar a tragédia de Brumadinho, incêndio no alojamento do CT do Flamengo, no Rio de Janeiro, tira a vida de 10 adolescentes, reféns de instalações de alto risco que não tinham licença para funcionar.
A triste rotina de acidentes graves que poderiam ser evitados se repetiu nesta sexta-feira, 8 de janeiro, no Rio de Janeiro. A morte de 10 adolescentes, entre 14 e 16 anos, é a crônica da crise anunciada. Eles dormiam em contêineres, adaptados para quartos. Cada cômodo tinha um aparelho de ar refrigerado. Confinados ali, quando o incêndio começou, quem acordou ainda teve alguma chance de se salvar. Mas já se admite que a maioria dos 10 garotos que morreram, nem chegaram a acordar, intoxicados por uma fumaça preta, altamente tóxica, emanada das paredes dos contêiners. A tragédia só não foi maior, porque muitos atletas foram dispensados e resolveram dormir em casa. Mesmo assim, 26 jovens estavam nos alojamentos no dia da tragédia.
O Brasil começou 2019 com uma das maiores crises corporativas dos últimos anos, com o rompimento da barragem de Brumadinho. O tamanho dessa crise ainda não foi dimensionado, mas apenas pelas perdas humanas, pode-se classificá-la como a maior tragédia do país, junto com o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em Niterói, em 1961, com mais de 500 mortos (70% crianças) e com o desastre dos deslizamentos no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou mais de mil mortos.
O jornal britânico The Sunday Times publicou editorial, neste domingo, questionando o poder do Facebook e até que ponto os conteúdos da big rede estão contribuindo para aumentar a taxa de suicídio, principalmente de jovens, no Reino Unido. Não é de hoje que vários países da Europa estão de olho nos gigantes da Internet, além do Facebook, o Google e outras redes poderosas, não apenas pelo uso do conteúdo, que contém dados de milhões de pessoas, quanto pela forma de negócio.
Brumadinho-MG. 25/01/19. Três anos depois, a repetição da tragédia da Samarco chegou como se fosse uma lava de vulcão, arrastando e matando mais de 300 pessoas, em poucos minutos.
Passados três anos da tragédia da Mineradora Samarco, que arrasou povoados de Mariana, após o rompimento da barragem de Bento Rodrigues, deixando um mar de lama, um grande rio poluído e 19 mortos, ninguém, nem a mineradora Vale, poderia supor a repetição desse pesadelo. Mas aconteceu. E com dimensão pior do que aquela que envolveu a mineradora Samarco, principalmente pelo número de vítimas fatais.
A desigualdade social no mundo aumentou. Quase metade da população mundial sobrevive com menos de 5 dólares por dia (R$ 18,00). A crescente concentração da riqueza mundial, destacada em relatório divulgado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, mostra que os 26 bilionários mais ricos possuem tanto em ativos quanto os 3,8 bilhões de pessoas que compõem a metade mais pobre da população do planeta. O número de bilionários quase dobrou em 2018.