40 anos depois, maior crime industrial da história continua impune
Neste 3 de dezembro completou 40 anos o pior desastre industrial do mundo: o vazamento de gás ocorrido na noite entre 2 e 3 de dezembro de 1984 na fábrica de pesticidas Union Carbide, em Bhopal, na Índia. A planta industrial era uma unidade asiática da multinacional americana Union Carbide.
Leia mais...“A economia brasileira está uma "bagunça" e enfrentará dificuldades para sair do "atoleiro" onde se encontra. Escapar deste atoleiro seria difícil, mesmo com uma forte liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. E tem uma frágil base política.” A afirmação é da matéria de capa, na edição da América Latina, da revista britânica The Economist, que circula hoje.
A reportagem da The Economist (leia aqui) faz uma breve análise do cenário atual brasileiro, sem deixar de citar o escândalo da Petrobras, o acerto na escolha de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda, mas ressata as dificuldades da presidente e do ministro com o Congresso Nacional, incluindo a eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara.
A semana foi ocupada por notícias de que a Zona do Euro, essa entidade que vigia as finanças dos países-membros e, por extensão, dos europeus, apertou a Grécia para fechar um acordo, na hora em que grande parcela da dívida grega estava vencendo.
A crise envolvendo o banco britânico HSBC, que estourou na semana passada, agora também arranha a mídia. Um jornalista do Daily Telegraph pediu demissão e acusou o jornal britânico conservador de ter censurado informações sobre o banco HSBC, com o objetivo de manter o importante anunciante. Em um artigo publicado nessa terça-feira (17) no site Opendemocracy.net, Peter Oborne explica seu gesto relatando vários episódios de censura de informações sobre o gigante bancário.
A filha do presidente da Korean Airlines foi condenada nesta semana a um ano de prisão, quando um Tribunal a considerou culpada por um incidente a bordo de um avião da empresa comandada pelo pai, em Nova York. Ela se irritou com o modo como lhe serviram nozes na primeira classe da companhia.
Que as crises são ameaças às empresas, aos governos, à reputação pessoal, todos sabemos. Mas as crises não necessariamente precisam destruir uma organização ou corroer o que resta de credibilidade numa marca. Quando ocorrem, até mesmo aquelas que poderiam surgir por acontecimentos inesperados, se bem administradas, podem acabar fortalecendo a organização.
A Grécia acaba de dar uma guinada à esquerda, cansada dos últimos anos de arrocho, desemprego, restrições de crédito e até fome. Sim. Reportagem do The Times, de Londres, publicada na semana passada, mostra como a crise econômica castigou um dos países mais charmosos do mundo, berço de uma cultura clássica milenar. Como cultura, história e paisagens paradisíacas não resolvem crise econômica e financeira, o povo grego, como sempre, se tornou vítima de governantes incompetentes, modelo econômico falido e gastos públicos exorbitantes.