Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais...Quem fica algumas horas diante da televisão e vê, nos intervalos da programação, o desfile de anúncios publicitários, se impressiona com as declarações de amor das empresas. As mensagens falam da vida, do carinho, da alegria de ter clientes como você. Se entrar no site das empresas, ao lado da oferta de produtos, você encontrará outros apelos para conquistá-lo.
Crises graves implicam respostas rápidas. A maior rede de supermercado do Reino Unido, Tesco, está seguindo a cartilha de gerenciamento de crises, diz o The Guardian. Mas quando a integridade da cadeia de suprimentos está posta em dúvida, a reação do público é difícil de prever.
Executivos, CEOs, principalmente de grandes empresas, pensam que o tempo pode ser aliado, quando empurram o lixo para baixo do tapete. Mas os esqueletos, quando menos se espera, podem sair do armário, como se fossem fantasmas, prontos para assombrar a reputação deles e das corporações. Malfeitos, cedo ou tarde, vêm à tona.
Algumas fontes jornalísticas se especializam em não dizer nada quando entrevistadas. Personagens da política brasileira entraram para a história do enrolation. Perguntados sobre fatos graves, negativos, denúncias, eles desenvolveram a habilidade de driblar os jornalistas, tergiversar e nunca responder objetivamente.
O ano nem começou e a crise dos bancos europeus parece não ter fim. Depois do escândalo do UBS, que pagou multa bilionária, ao reconhecer manipulação na taxa da Libor, agora foi a vez do mais antigo banco suíço - o Wegelin & Co. anunciar que vai fechar as portas.
A grande crise do Brasil de 2012 foi a seca no Nordeste, que continuará em 2013. Mas o ano foi marcado também pelas greves do serviço público e pela crise no atendimento das telefônicas. Mas ainda tivemos revoltas nos canteiros de obras das usinas; a eterna crise aérea e crianças e adolescentes, como principais vítimas do descaso e da incompetência de empresários e governos.