Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
No início de qualquer crise, as organizações devem determinar as respostas a algumas perguntas decisivas, prontamente. Convencionou-se que a primeira hora após a ocorrência de uma crise grave é chamada de “golden hour” (Hora de Ouro). Mas, na era das mídias sociais uma hora após a crise não seria tarde para ações proativas?
Jornalistas e demais profissionais da BBC – a rede pública de comunicação do Reino Unido – decretaram uma paralisação nos feriados de Páscoa. Protestam contra cortes de empregos, acusações de assédio moral, bullying e carga excessiva de trabalho.
Cada mês uma agonia. Cada dia uma notícia pior. Assim a Europa vai driblando a maior crise após a II Guerra Mundial. As bolsas sobem e descem conforme os humores e as reuniões da Comissão Europeia. São reuniões que não resolvem a crise em definitivo e apenas descobrem remédios para dizer ao mundo que o Euro sobrevive e nós ainda não quebramos.
A multinacional Unilever perdeu uma boa oportunidade de reforçar a própria marca, salvar um produto e melhorar a credibilidade com os consumidores. Há uma semana a Anvisa determinou a suspensão da produção, comercialização e distribuição do suco de soja Ades, fabricado pela empresa. A reação diante da crise tem sido lenta e pouco transparente.
Ainda meio atordoada pelo que aconteceu com a Igreja Católica, nos últimos 40 dias, a mídia correu para o Vaticano para tentar entender o que está acontecendo. Levando dois dribles num curto período de tempo – a renúncia do Papa, jamais cogitada pelos jornalistas "vaticanistas" e a eleição do Cardeal argentino, uma zebra, segundo alguns deles – agora aparecem artigos mais completos sobre o que realmente sacudiu o Vaticano.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a produção, comercialização e a distribuição em todo o país de sucos de soja da marca AdeS. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União e envolve "todos os lotes dos produtos Alimento com Soja, marca AdeS" produzidos pela fábrica da Unilever, em Pouso Alegre (MG)