Livro chega ao mercado com painel completo sobre a comunicação no agronegócio brasileiro
O agronegócio brasileiro ganha uma nova e indispensável referência com o lançamento da coleção Comunicação e Agronegócio: Propósito e Impactos. Dividida em três volumes, a obra reúne 63 artigos de especialistas, de diferentes áreas do conhecimento, os quais abordam temas essenciais que conectam o setor do agronegócio com a sociedade, em temas como sustentabilidade, inovação, tecnologia, desastres climáticos, risco e outras variáveis. O foco dos ensaios publicados nos três volumes é sempre a comunicação, nas suas mais variadas formas, como forma de entender, divulgar e manter a reputação do setor. É o primeiro trabalho teórico de fôlego que explora o papel da comunicação no agronegócio, envolvendo autores de várias tendências.
Leia mais...*Francisco Viana
Aproxima-se o dia da posse dos prefeitos eleitos em 2016. O País deu forte guinada ao centro-direita, mas os novos prefeitos terão de governar para o povo e resolver os problemas sociais, seja qual for a coloração política ou o credo ideológico. Emprego, saúde, transporte, saneamento, escolas, investimento e liderança política, são pautas comuns a todos.
A equipe de futebol do Internacional de Porto Alegre vai decidir o futuro neste domingo, na última rodada do Brasileirão, precisando ganhar o último jogo e torcer por uma combinação de resultados para não cair pela primeira vez para a série B. A crise do Inter no terreno do futebol, se já não fosse pequena, foi inflada nos últimos dias por uma série de trapalhadas da diretoria e dos jogadores com declarações e atitudes que mereceram críticas da opinião pública e da crônica esportiva. Tudo começou quando o vice-presidente de futebol da equipe, em entrevista coletiva, ao lamentar a tragédia que envolveu a delegação da Chapecoense, na Colômbia, a associou à "tragédia particular" vivenciada pelo Colorado gaúcho. Para ele, o adiamento da última rodada do Brasileirão para o domingo seguinte seria prejudicial ao clube.
O Brasil tem uma nova Santa Maria. O trágico acidente com o avião da empresa LaMia, ocorrido na madrugada de 29 de novembro*, em Medellín, na Colômbia, que vitimou 71 pessoas, é a triste crônica da crise anunciada. Repete a sucessão de erros que estão por trás do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, que matou 242 jovens em janeiro de 2013: irresponsabilidade, desonestidade, ganância, falta de básicos princípios de gestão de riscos e de fiscalização. Em Medellín, morreram 19 membros do Chapecoense, entre o time titular, reservas, dirigentes e empregados. Além de 21 jornalistas, total de brasileiros mortos chegou a 64.
A prisão do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, se surpreendeu alguém, foi apenas os que não acompanhavam a carreira, os exibicionismos e o marketing pessoal desse político gestado e incensado na bolha populista de Lula. Ele conseguiu enganar os cariocas até 2013, quando caiu a ficha e sequer conseguia sair à rua.
Aylê-Salassié F. Quintão*
Jovens brasileiros mais bem preparados para o trabalho estão começando a deixar o Brasil. Os números vem se agravando de 2014 para cá. No ano passado foram 38 mil vistos para o Japão, 10 mil para o Canadá, 6.000 para a Suécia, 2.500 para os Estados Unidos, próximo de 1.000 para a Inglaterra. Só no Canadá já existem 50 mil brasileiros. Nos Estados Unidos perto de 1,4 milhão. São arquitetos, economistas, engenheiros, físicos, matemáticos e até mão de obra especializada na área industrial que desejam livrar-se do stress do cenário negativo que tomou conta do País. Querem poder alimentar novas esperanças. A motivação não vem, portanto, só do desemprego, que alcançou 14 milhões de trabalhadores.
Entendemos crise como uma ruptura, capaz que causar um alto nível de incerteza. As crises também representam uma ameaça a alguma coisa. A sensação hoje pela manhã do mundo todo, não importa se nas ditaduras asiáticas ou nas democracias ocidentais, era de perplexidade diante do resultado da eleição americana. E a surpresa se transformou também numa grande interrogação. Ou estamos diante de uma grande ameaça?
Para quem não entende muito de política internacional, principalmente o cidadão comum, que repudiou Donald Trump pelas posições xenofóbicas e desrespeitosas para com imigrantes, negros, muçulmanos, refugiados, imigrantes, mulheres e demais minorias, a sensação é de insegurança, frustração, raiva. Até pelo fato de não entender por que 50% da população de um país como os EUA apostaram nesse aventureiro, aprendiz de político. Para o resto do mundo, mesmo quem conhece os bastidores da política, a surpresa se transformou num estado de letargia, tentando entender qual o recado das urnas americanas.