Tragédia no Rio Grande do Sul poderia ser evitada?
A tragédia que arrasa o Rio Grande do Sul, desde o início do mês, o maior desastre natural no estado na história, com o transbordamento de vários rios em boa parte da região central do território gaúcho, incluindo a capital, não tem precedentes no País. Até agora, o maior desastre por fenômenos climáticos, no Brasil, ocorreu no estado do Rio, em janeiro de 2011, quando fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios. A tragédia resultou em cerca de 900 mortes e mais de 100 desaparecidos. Sem dúvida, até então, a maior catástrofe climática e geotécnica do país.
Leia mais...Depois da passagem do furacão Sandy que virou tempestade, nos EUA, muitos governantes tem se perguntado como evitar vítimas e estragos maiores nos desastres naturais. Ou como prevenir crises graves. Embora muitas delas sejam crises potenciais, até certo ponto previstas, não se sabe quando e nem as dimensões que irão tomar.
Passada uma semana da fase mais aguda do furacão Sandy, transformado em tempestade tropical, não são apenas os rescaldos materiais e o pranto aos mortos que restam. Vários artigos e estudos abordam agora como os EUA se prepararam para o desastre e as lições dessa crise para eventos naturais semelhantes em outras regiões.
Talvez só o Furacão Katrina mobilizou tanta gente nos EUA quanto aconteceu agora com o Sandy. Governo, serviços de emergência, Guarda Nacional, milhares de voluntários mobilizados para tentar evitar uma tragédia. Wall Street, transportes básicos e comércio parados. Até a Macy's, símbolo do consumismo americano, permanecia fechada.
Neste 27 de outubro comemoramos 120 anos do nascimento do escritor alagoano Graciliano Ramos. Um dos 15 filhos de uma família de classe média do interior, tornou-se uma das mais completas e importantes figuras da Literatura Brasileira do século XX. O primeiro conselho para alguém que precise melhorar o texto é recomendar a leitura completa da obra de Graciliano Ramos.
Mais um caso de bullying acaba em tragédia. A estudante canadense de 15 anos Amanda Todd colocou um vídeo no You Tube pedindo ajuda, durante um mês, antes de suicidar-se em sua casa, no Canadá. “Não tenho nada. Necessito de alguém. Me chamo Amanda Todd”.
O acidente na semana passada de um avião cargueiro MD-11 da empresa Centurion, no Aeroporto de Viracopos, mostra como um problema, aparentemente pequeno, pode provocar crises em série, transformadas numa crise grave para o país. O transtorno seria simples se fosse analisado apenas sob o prisma da empresa dona do avião.