40 anos depois, maior crime industrial da história continua impune
Neste 3 de dezembro completou 40 anos o pior desastre industrial do mundo: o vazamento de gás ocorrido na noite entre 2 e 3 de dezembro de 1984 na fábrica de pesticidas Union Carbide, em Bhopal, na Índia. A planta industrial era uma unidade asiática da multinacional americana Union Carbide.
Leia mais...O Brasil passa por um dos momentos mais delicados e perigosos de sua história. A geração nascida a partir dos anos 1940, para ficar nas últimas décadas, lembra de muitas outras crises institucionais, políticas e econômicas, mal conduzidas, e que tiveram consequências nefastas para o país. Talvez estejamos muito próximos de momentos semelhantes. O impasse em que nos encontramos, há pelo menos um ano, está convergindo para um desenlace histórico dos mais dramáticos, se não se encontrar uma saída nos próximos 60 dias.
Seria o caso de perguntar: como chegamos ao atual cenário de crise, não previsto nessa dimensão pelos mais hábeis analistas econômicos e políticos? Resposta: pela incapacidade do governo de gerenciar as crises que surgiram nos últimos anos. Pela dificuldade da presidente da República articular-se com o Congresso e montar equipes econômica e política de peso, com discernimento e capacidade para construir um projeto de país. Pela omissão de um Congresso patrimonialista e comprometido com grandes grupos, sem representatividade, que prefere não discutir temas polêmicos que possam ferir interesses corporativos. Com isso, ele anda na contramão das necessidades do país.
Quanto custa ao País e principalmente aos brasileiros o péssimo serviço de transporte público e a gestão do trânsito oferecidos pelos governos? Engarrafamentos monumentais, centenas de milhares de carros e ônibus nas ruas das grandes cidades. Poluição e desperdício de combustível. E milhões de brasileiros perdendo parte de sua vida para se locomover pela manhã e à noite por diferentes meios de transporte, quase sempre superlotados e desconfortáveis.
Oitenta por cento dos CEOs das principais empresas do mundo estão ligados nas redes sociais, atualmente. Seja através do site da empresa (68%), canal de YouTube (38%) ou uma rede social (28%) também da empresa, de acordo com auditoria realizada no fim do ano passado pela empresa de pesquisa PR Weber Shandwick.
*Francisco Viana
Os jornais contribuíram para a proclamação da Independência, para a definição da estrutura política e social; para a abdicação de d. Pedro I e seu retorno a Portugal; para a consolidação da Regência; para minar a Monarquia e instaurar a República; para acelerar a queda da Repúblida Velha; para derrubar Getúlio Vargas em 45 e para o seu suicídio em 1954; para o desgaste do governo Goulart e para a implantação de uma ditadura militar – papel de que se arrependeram tardiamente. (Matías Molina, História dos jornais no Brasil, p. 22).
O que é simples e aberto não tem truques. (Shakespeare, Júlio César, II, 20).
Não bastassem as crises que assolam o mundo, o drama dos refugiados; a guerra civil na Síria; a luta contra os terroristas; a queda no preço do petróleo; os escândalos de corrupção e o fracasso da economia no Brasil; a instabilidade do mercado chinês... Só faltava uma epidemia. Essa ameaça assombra vários países hoje, principalmente os mais pobres da América Latina, África e Ásia. Há pouco mais de um ano, era o Ebola. Assustava viajantes e castigava a África. Controlado este, o Zika vírus coloca governos, autoridades de saúde e milhares de pessoas de sobreaviso, principalmente aqueles que pretendem viajar para o Brasil ou América do Sul. A OMS declarou o Zika vírus caso de emergência de saúde pública mundial.