rede social boaNão importa o tamanho da empresa ou a natureza da organização. Todas hoje vivem o drama de “estar” ou não presentes nas redes sociais. Quem está fora sofre a síndrome da ausência, como se a empresa estivesse alienada do mercado, pelo fato de não participar das mídias sociais.

Quem se estruturou e resolveu entrar nesse mundo novo sofre outro tipo de ansiedade: o medo de se expor ao escrutínio imediato e superficial do mercado; cometer um erro e ter a reputação ameaçada por algum cliente insatisfeito; por ações legais do governo ou de órgaos reguladores; ou, pior ainda, sofrer um ataque de hackers, crime cada vez mais comum, e ter milhões de dados dos clientes vulnerabilizados.

O site click4compliance.com traz cinco máximas que precisam estar no radar das organizações, principalmente aquelas que já estão presentes nas redes sociais. A simples presença nas redes implica riscos para as empresas, que precisam ser administrados para que a presença da empresa e a interveniência dos empregados neste admirável mundo novo não se transforme em crise ou em risco para a reputação.

 A mídia social pode parecer inofensiva, até certo ponto charmosa, moderna, mas traz sérios riscos para as corporações. O site Click4Compliance.com analisou a forma como as empresas atualmente usam as mídias sociais para determinar quais os riscos que elas devem administrar. Para isso criou um infográfico.

O conteúdo de mídia social, por exemplo, pode ser usado como prova em processos de execução e litígios judiciais. O que pode colocar as empresas em risco? O maior risco é os empregados fazerem mau uso das mídias sociais acidental ou propositadamente. Exemplos não faltam, até mesmo em marcas de presença mundial.

20 por cento das empresas monitoram empregados

5 riscos mais comuns de uso de mídia social e do “compliance" corporativo:
1) O conteúdo de mídia social agora está sendo usado como potencial evidência de provas em processo de execução e litígios judiciais.

20% das empresas pesquisadas disseram ter monitorado os próprios empregados para garantir que eles não compartilharam ou deturparam a imagem da empresa on-line", de acordo com Lauren Dugan, do site Social Time. "Portanto, tenha cuidado com o que você posta no Twitter, porque o seu chefe pode estar acompanhando!", diz ele.

Quais as principais preocupações com as violações dos empregados? Compartilhar conteúdo ofensivo ou obsceno; compartilhar negociações secretas e outros dados valiosos de propriedade intelectual; e abrir informações confidenciais da empresa. Ou seja, as redes sociais passam a representar uma ameaça permanente de crise e por isso precisam de um programa de gerenciamento de riscos. A mídia social da empresa não pode ser administrada como uma perfumaria, uma moda gerenciada por alguém sem experiência de mercado e pouco conhecedor da cultura e do negócio da organização. Relegar a gestão das mídias sociais a pessoas inexperientes ou sem compromisso com a empresa é correr riscos diários de crise.

2) Digitalização involuntária de sites de redes sociais. Assim como existe o risco de postagens indesejáveis e comprometedoras, o uso sem controle das redes sociais pelas empresas representa um risco para a segurança. A pesquisa aponta que 92% das pessoas se preocupam com roubos de identidade. E hoje, com a expansão do e-commerce e a universalização das compras online, os dados pessoais circulam na nuvem sem que o usuário tenha qualquer controle. Você saberia dizer prontamente todos os sites onde já registrou o número dos seus cartões de crédito? Às empresas detentoras desses dados compete manter a segurança e o sigilo dos dados que lhe foram confiados. E essa segurança está cada vez mais ameaçada, como aconteceu com o roubo de dados de milhões de cliente de empresas como Sony, Target, J.P.Morgan, Anthem, Experian e até do site Ashley Madison, que promovia encontros extra-conjugais.

60 por cento dos usuarios de MSComo se classificam as principais redes sociais para controles de privacidade? A pesquisa apresentada diz que o Facebook tem a pior classificação com 51%. Twitter vem em segundo com 30%.

3)Outro fator que preocupa as empresas é a presença cada vez mais intensa dos empregados nas redes sociais no horário de trabalho. 60% dos usuários de mídias sociais gastam pelo menos 30 minutos por dia em média nestes sites, enquanto trabalham. É muito tempo, o que, convenhamos, precisa ser regulamentado, porque certamente é uma grande ameaça à produtividade.

4) A mídia social pode ser muito eficaz para facilitar ataques de malware, interrupções de rede e roubo de propriedade intelectual. 73% dos empregados dividem muita informação nas redes sociais. Ou seja, dois terços do quadro de pessoal está presente nas redes, o que significa um alto risco. Não esquecer que as pessoas ainda não perceberam que a exposição na rede, mesmo em caráter pessoal, expõe também a empresa, a marca ligada a essa pessoa. Tanto na área pública quanto privada.

65 mil dolares de perdas por empregados usarem rede social5) Empresas estão também preocupadas com perda de lucro e produtividade. US$ 65 mil (R$ 260 mil) por ano, em média, é quanto os negócios perdem com o uso de redes sociais, pelos empregados, para propósitos pessoais durante as horas de trabalho, diz a pesquisa.

25 por cento das empresas nao permitem uso da rede social25% das empresas não permitem uso de redes sociais durante o trabalho; 26.7% das empresas somente permitem acesso às redes sociais a determinados empregados.

Como os dados da empresa são compartilhados? 25% no Facebook 17% no Twitter.

A pesquisa conclui, dizendo que não há como as empresas fugirem dessa realidade. "Não seria melhor para as empresas abraçar este fenômeno, usar a sua vantagem através da identificação de uma política de mídia social, e evitar ficar fugindo, com medo dos seus efeitos?"

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