Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais...O mundo assiste estarrecido há pelo menos um ano duas crises mundiais, sem que a ONU, a União Europeia e outros organismos internacionais consigam pelo menos amenizar, para não dizer resolver. Entre as várias crises que ocorrem hoje em muitos países, duas passaram a chamar mais a atenção.
Exatamente um ano depois de uma das maiores tragédias da Coreia do Sul em tempos de paz, a rotina dos barcos e navios que partem dos portos em direção a cidades e ilhas mudou completamente. Estivadores preparam um ferryboat para uma viagem de quatro horas e meia para Mokpo, no sudoeste do país, e fazem a checagem da carga nos porões do navio. Caminhões são amarrados no convés e a tripulação entregou às autoridades portuárias o atestado de peso da carga.
O país assiste há duas semanas a um debate tão pobre quanto inútil para ajudá-lo a encontrar caminhos que o levem a vencer a crise. A questão que não deixa a presidente da República dormir, mantém Renan Calheiros amuado e mexe com os brios do PMDB é a nomeação do ex-deputado, candidato derrotado ao governo do Rio G.do Norte, Henrique Alves, para o Ministério do Turismo. Quanta energia e papel inúteis têm-se gastado nesse debate que não deveria passar de uma nota de pé de página nos jornais.
O Rio de Janeiro destacou-se nos últimos anos no noticiário nacional sobre segurança com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras – UPPs, o cartão de visitas do secretário de segurança do Rio, José Beltrame. Elas também foram bandeira eleitoral de Sérgio Cabral, durante dois mandatos. E ainda elegeu o sucessor, apesar das graves crises de governo e de reputação pessoal que enfrentou no segundo mandato, a ponto de esse desgaste tê-lo alijado de cargos ou disputas eleitorais.
Saiu mais uma pesquisa sobre a credibilidade e avaliação do atual governo. E o que já era ruim, ficou pior. De acordo com o Ibope, somente 12% dos brasileiros aprovam o governo Dilma. Talvez seja a parcela que, por falta de informação, ainda não percebeu o tamanho do buraco em que o país se encontra. Ou faz parte daquela parcela de torcedores que, mesmo com o time caindo, acredita que ele vai se safar. Para 64% dos brasileiros, a gestão é ruim ou péssima. E o percentual dos que não confiam no governo Dilma foi de 24% para 74% dos brasileiros.
51 anos após o golpe militar de 1964, que derrubou o presidente constitucionalmente eleito João Goulart , convém fazer uma rápida reflexão sobre como os acontecimentos históricos se repetem ciclicamente, principalmente em países onde a democracia às vezes é uma “dama” muito cortejada, mas de vez em quando questionada e ameaçada por arroubos autoritários.