40 anos depois, maior crime industrial da história continua impune
Neste 3 de dezembro completou 40 anos o pior desastre industrial do mundo: o vazamento de gás ocorrido na noite entre 2 e 3 de dezembro de 1984 na fábrica de pesticidas Union Carbide, em Bhopal, na Índia. A planta industrial era uma unidade asiática da multinacional americana Union Carbide.
Leia mais...Há exatamente 32 anos, na madrugada de 28 de março de 1979, pela primeira vez o mundo esteve à beira de um ataque de nervos por causa de um acidente nuclear.
Nas ruas de Londres, 250 mil pessoas, neste sábado (26) para protestar contra o aperto financeiro da coalização do governo de Cameron. Os conservadores pegaram a tesoura e fizeram um corte no orçamento de US$ 130 bilhões, o maior, desde a II Guerra Mundial.
Se existe algo em gestão de crises onde ainda não se chegou a um consenso, é exatamente sobre a imprevisibilidade das crises. Durante muito tempo sustentou-se, no conceito de crise, que elas chegam de surpresa e por isso seriam difíceis de prevenir e, em consequência, de administrar.
A tragédia que se abateu sobre o Japão, na madrugada de 11 de março pode ser o pior e mais caro desastre natural enfrentado pelo homem no mundo moderno.O resultado de três catástrofes – o terremoto, o tusnami, seguidos do risco de um vazamento nuclear com os acidentes em Fukushima – mostra que por mais preparado que uma organização ou um país estejam para as crises, as tragédias podem superar qualquer tipo de prevenção.
No início do ano, a Justiça da Califórnia (EUA) recebeu pedidos de ações contra a empresa de alimentação Taco Bell, com alegações de publicidade fraudulenta. A publicidade apregoava a qualidade e a composição do “beef” servido no sanduíche da empresa. As ações questionavam a informação publicitária de que o “beef” da Taco Bell era 100% de carne, o que foi contestado por associações e órgãos do governo.
O Egito foi o primeiro país alvo de protestos a perceber e temer a força da internet. No auge das manifestações na Praça Tahrir, o ditador Hosni Mubarak comandou o silêncio virtual do Egito, ao determinar o corte pelo menos em 88% dos serviços de conexão do país. A intervenção do governo egípcio foi tão violenta que surpreendeu os serviços de monitoramento mundial da rede. A ação inusitada aconteceu pela primeira vez na história da web.