Para o sucesso de uma entrevista, a preparação é fundamental
Media Training se tornou uma competência fundamental para quem estiver num cargo de destaque ou precise se posicionar na mídia, promover o próprio negócio ou quando necessita dar explicações sobre eventual crise na organização, não importa se pública ou privada. Treinamento para a mídia é o tipo de habilidade que você carrega para o resto da vida, mesmo que você mude de empresa, como se tornou bastante comum, hoje. Você pode até não querer aparecer na imprensa, mas, dependendo da carreira, um dia você pode ser indicado para dar alguma explicação à mídia. Um profissional preparado para se relacionar com a imprensa ou outros stakeholders faz uma grande diferença, quando necessário.
Leia mais...Um jogador de futebol deveria estar nas manchetes pelos lances geniais ou gols que marca ou defende. Ele passa a semana toda treinando, joga uma ou duas vezes por semana. Ele tem 90 minutos para mostrar o trabalho e brilhar. Quando se projeta, como Neymar e tantos outros, superando uma vida difícil, até mesmo de pobreza, são negociados por valores milionários, que se transformam também em participações e salários nababescos. Alguns poucos, muito poucos viram celebridades. É uma mudança de patamar muito rápida, para a qual a maioria não está preparada.
Um cenário de pesadelo para uma equipe de comunicação, até porque não é uma crise típica, para a qual a organização esteja preparada, inclusive quanto aos efeitos, que podem ser pequenos ou extremamente deletérios para os negócios. Estamos falando de um cyberataque, que de uma hora para outra pode pegar a empresa de surpresa. Se você não tiver todos os fatos, você sofrerá a pressão da mídia, sobre a extensão do ataque. E, com isso, será difícil a empresa definir uma agenda de como se posicionar nesse momento. Não pode ficar em silêncio ou fingir que nada está acontecendo.
No jornalismo, o esporte informa, mas também flerta com o entretenimento. E não só isso: é extremamente poroso às pressões de anunciantes, o que pode minar muito a sua credibilidade. Fazer promoções para envolver o público sempre fez parte do jornalismo esportivo. Mas quando a questão mercantil se torna a alma da coisa, tudo fica para trás: a informação, a graça, o respeito, a dignidade humana.
Embora exista absolutamente a necessidade de ter cuidado ao lidar com questões que envolvem grandes riscos de litígio judicial, às vezes a situação exige uma palavra clara: "Lamentamos" ou “Desculpem”. Em artigo publicado no blog Bernstein Crisis Management, o especialista em reputação e crise, Mark Story, analisa a crise da gigante americana Boeing.
Após a série de tragédias que se abateu sobre o Rio de Janeiro nos primeiros meses do ano, principalmente a última enxurrada que acabou na morte de várias pessoas, a prefeitura da cidade resolveu declarar guerra às Organizações Globo.
A crise da gigante Boeing, com o avião 737 Max, foi em grande parte auto-infligida, mas agora ela tomou uma dimensão que ultrapassou os limites da empresa, com consequências financeiras e operacionais para os clientes e fornecedores. Desde os questionamentos que vieram à tona, após o acidente com o avião da Ethiopian Airlines, no início de março, quando morreram 150 pessoas, a empresa passou a ser escrutinada não apenas por seus stakeholders, mas também pelos órgãos de aviação dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros países.