No Reino Unido, jornalismo online ultrapassa TV pela primeira vez na história
TV pelo online na terra da BBC
Segundo relatório divulgado pelo site de comunicação Mediatalks, a audiência de jornalismo pelos britânicos teve uma inflexão histórica nos hábitos de consumo de mídia. ''A edição do novo relatório anual produzido pelo Ofcom (The Office of Communications), órgão britânico regulador de comunicações, constatou pela primeira vez, desde que o acompanhamento passou a ser feito, que mais pessoas se informam pela internet do que pela TV, um resultado que impressiona em um país que durante décadas teve seu jornalismo dominado pela emissora pública BBC.’’ O artigo, de autoria de Luciana Gurgel*, mostra uma tendência mundial de grandes alterações que estão ocorndo no mundo, na forma como as pessoas acompanham notícias. Incluindo o Brasil.
Leia mais...2015 não deixa saudades. Foi um ano marcado por crises de todos os tipos, principalmente no Brasil. Mas outros países, como França, Síria, Iraque, Nigéria, Grécia, Quênia, Turquia, para citar apenas alguns, tiveram graves crises, sob qualquer aspecto que entendamos a palavra. A França ficou em evidência pelo drama de ter sido alvo do maior ataque feito contra o país desde a II Guerra Mundial. E o Brasil, como se não fossem suficientes as crises econômicas, políticas, institucionais e éticas por que passamos, foi palco da maior tragédia ambiental da história e uma das maiores do mundo, com o rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Samarco, em Minas Gerais.
Ao ver os festejos de passagem de ano em várias capitais pelo Brasil, no último dia de 2015, me perguntei: o que o povo brasileiro está comemorando? A saída de 2015 ou a entrada de 2016? Para qualquer dos dois lados que olhe, o cenário, lamentavelmente, foi e será o pior possível. Ao ver o esforço das prefeituras em rapidamente montar palcos, contratar bandas, gastar milhares de reais com fogos de artifício (mesmo com os cofres zerados), voltam à lembrança as cenas de guerra mostradas pela televisão dos hospitais do Rio recusando pacientes, nas últimas semanas; e enfermeiros e médicos lamentando a impossibilidade de dar um mínimo de assistência aos doentes que saem chorando de hospitais, casas de saúde ou das badaladas UPAs.
Não bastassem as crises econômica, política e ética que o país enfrenta, moradores do Rio de Janeiro não mereciam o presente de fim de ano que a megalomania de Sérgio Cabral e seu afilhado Pezão lhes proporcionou. O caos na saúde pública do Rio resulta de incompetência administrativa, falhas graves de gestão e falta de planejamento.
Em 5 de dezembro completou um mês a tragédia de Mariana-MG, como ficou conhecida a catástrofe que se abateu sobre uma região da cidade, com o rompimento da barragem do Fundão, da Mineradora Samarco. Controlada pela brasileira Vale e a mineradora anglo-australiana BHP Bilton, a Samarco responde junto com as controladoras pelo maior desastre ecológico da história do país. Seis localidades de Mariana foram atingidas, sendo Bento Rodrigues a que mais sofreu. Este vilarejo de 317 anos, com alguns prédios históricos, foi totalmente destruído, soterrando igreja, escola e residências.
"Eu prefiro não comer por uma semana do que ficar sem ter meu telefone. É muito ruim. Eu literalmente iria sentir como se eu fosse morrer." (Gia, 13 anos).
Esses adolescentes participaram do programa "#Being13: Inside the Secret World of Teens" (Por dentro do mundo secreto dos adolescentes), primeiro estudo da espécie feito na mídia social com adolescentes, realizado por dois pesquisadores, em parceria com o Grupo de TV CNN, nos Estados Unidos. O objetivo da pesquisa era saber como esses jovens, numa idade pré-adolescente, usam a mídia social e como o envolvimento com essa mídia se relaciona com o ajustamento social e psicológico.
Polícia Federal faz buscas em residências de figuras que ontem participavam de reuniões para decidir o futuro do país.
Está muito difícil explicar para uma criança de 10 ou 12 anos o que acontece no país atualmente. Como ensinar cultura cívica, explicar como se constitui uma nação, definir os poderes que regulam a vida do cidadão quando todos os dias os brasileiros assistem a um verdadeiro festival de pessoas públicas intimadas, presas ou constrangidas por operações da Polícia Federal.