Livro chega ao mercado com painel completo sobre a comunicação no agronegócio brasileiro
O agronegócio brasileiro ganha uma nova e indispensável referência com o lançamento da coleção Comunicação e Agronegócio: Propósito e Impactos. Dividida em três volumes, a obra reúne 63 artigos de especialistas, de diferentes áreas do conhecimento, os quais abordam temas essenciais que conectam o setor do agronegócio com a sociedade, em temas como sustentabilidade, inovação, tecnologia, desastres climáticos, risco e outras variáveis. O foco dos ensaios publicados nos três volumes é sempre a comunicação, nas suas mais variadas formas, como forma de entender, divulgar e manter a reputação do setor. É o primeiro trabalho teórico de fôlego que explora o papel da comunicação no agronegócio, envolvendo autores de várias tendências.
Leia mais...Francisco Viana*
Não se trata de defender o Judiciário. Mas, convenhamos, dizer, em público, que o ministro da justiça se comporta "no máximo", como um "chefete de polícia" e chamar um juiz, seja qual for a instância, de "juizeco de primeira instância" não é uma forma civilizada de se comunicar. Não é, vale ainda ressaltar, um exemplo a ser seguido. Vivemos em uma democracia e a autoridade precisa dar exemplo de tolerância e bom senso. Senão o que se pode esperar do cidadão comum? A violência?
"As Minas estão concentradas nas mãos de poucos. E os Gerais — o povo — ficam com a dor e a exclusão”. (Padre Geraldo Barbosa, de Mariana).
Completa hoje um ano o maior desastre ambiental do país. O rompimento da barragem do Fundão, na unidade de Germano da Mineradora Samarco, em Mariana-MG, deixou 19 mortos e 200 feridos, soterrou vilarejos, poluiu nascentes e riachos, dizimou plantações e a criação de pequenos agricultores que residiam próximos ao local. Sem falar na contaminação da bacia do Rio Doce, uma das maiores do país, que banha cerca de 30 municípios, ao longo do curso do rio, de Minas Gerais ao Espírito Santo. O vilarejo de Bento Rodrigues foi varrido do mapa. O local de 317 anos, com alguns prédios históricos, foi totalmente destruído, com a lama soterrando igreja, escola e residências. O cenário após o deslizamento é de desolação.
Didier Heiderich* e Myriam Delouvrier**
Uma comunicação de crise bem sucedida não se vê. No entanto, a comunicação de crise é frequentemente o objeto de um mal-entendido precoce. Reduzida às operações de “mídias”, às discussões sobre a reputação ou à “e-reputação”, ou sobre os “elementos de linguagem”, uma estratégia de comunicação em situação de crise perde-se ante um número grande de atores sobre a sua escolha certa. Não pode em nenhum caso limitar-se à mensagens-chave, ao mídia training e a alguns tweets pelos quais o profissional amador se maravilha.
A crise que começou a atingir a gigante coreana de eletrônica Samsung, logo depois do lançamento do mais novo produto da empresa, em 2 de agosto, quando alguns aparelhos Galaxy Note 7 começaram a esquentar, emitir fumaça e até explodir, atingiu proporções ameaçadoras nesta semana. Haveria mais de 100 relatos de incidentes semelhantes nos dez países onde o telefone é vendido.
Francisco Viana*
À primeira vista, não há dúvidas. Quem perdeu foi o PT, pois o partido encolheu. Um indicador emblemático: seu candidato à reeleição em São Paulo perdeu, e perdeu feio, para o candidato do PSDB, vitorioso já no primeiro turno, fato inédito na história; e nas outras capitais e municípios importantes o partido, colecionando derrotas – elegeu apenas 237 candidatos contra 644 em 2012 – em nada lembra o fato de ter por 13 anos governando o país. Com o PT, naufragaram também lideranças históricas, como por exemplo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de Marina Silva, da Rede, que se eclipsou em meio à avalanche de rejeição aos candidatos de esquerda ou com linguagem que tivesse alguma afinidade com tal tendência.
Se até hoje o Haiti não conseguiu se recuperar do terremoto, de 2010, que atingiu o país mais pobre da América, e matou entre 200 a 250 mil pessoas, o furacão Matthew, que chegou ontem ao país e ameaça também várias regiões dos Estados Unidos, pioram a situação de calamidade. Até a tarde desta sexta-feira, 842 mortos foram registrados no Haiti e muitas regiões ficaram isoladas; talvez nunca se saiba o número exato de vítimas, porque o acesso está totalmente bloqueado. Com isso, o Matthew já se tornou a pior tragédia daquele país, após o terremoto.