A medicina no Brasil em estado de crise
Pode ser apenas uma impressão. Ou uma percepção que acaba formando o que chamamos de reputação. Mas a quantidade de erros médicos em clínicas e hospitais; as queixas de pacientes que não conseguem atendimento no SUS ou pelo próprio plano de saúde para cirurgias; a série de denúncias contra profissionais que se passam por médicos, apenas porque fizeram um curso de curta duração e já saem clinicando; assédios e até estupros cometidos por profissionais da área, tudo isso mostra que a saúde no Brasil, particularmente em relação aos médicos, está bem doente.
Se existe um tema bastante polêmico, quando se trata de gestão de crises, é o entendimento de que a crise pode ser uma “oportunidade”. Muitos especialistas discordam desse princípio, alegando que não é preciso esperar uma crise para a empresa fazer os ajustes e correções ou descobrir novas oportunidades, sendo preferível que isso seja feito em momentos e cenários positivos. A crise certamente implicará uma sacudida na empresa. Mas a que preço? Associa-se também esse mantra ao ideograma chinês para a palavra crise. O mesmo ideograma que representa a crise, também significaria oportunidade.
Como pode acontecer uma tragédia como a ocorrida no edifício Wilton Paes de Almeida, na região do Largo do Paissandu, área central de São Paulo? Para não ficarmos limitados ao nosso complexo histórico de “vira-lata”, tragédia semelhante ocorreu em Londres em junho de 2017. O edifício Grenfell Tower, de 24 andares, usado por pessoas de baixa renda, maioria imigrantes, no centro de Londres, pegou fogo e 79 pessoas morreram. Não dá para dizer que a legislação britânica é leniente para prevenções de incêndio, algo raro na capital. E nem que fraqueja na política habitacional, aliás rigorosíssima, a ponto de imigrantes preferirem morar fora de Londres, nas muitas cidades que rodeiam a capital, pelo preço e a legislação.
Pesquisa publicada nesta semana pela Ofcom (Office of Communications), órgão regulador das comunicações no Reino Unido, com repercussão na imprensa britânica, (veja matéria do Daily Mail) mostra que um adulto britânico gasta em média um dia por semana online, confirmando a dependência do internauta do século XXI pela Internet. Isso é um bem ou um mal? Depende de como o internauta usa as múltiplas possibilidades da web e o que deixa de fazer por conta dessa "dependência".
Desastres, atentados ou tiroteios: situações de crise são um terreno fértil para os autores de "fake news" ou notícias falsas, que se aproveitam da emoção em torno desses acontecimentos para ecoar ao máximo suas manobras. Este é o mote do artigo publicado no site “Chalenges”, abordando o tema da divulgação e rápida disseminação das chamadas “notícias falsas”.
A Hydro Alunorte, empresa controlada pelo governo norueguês e dona da maior refinaria de óxido de alumínio do mundo, localizada em Barcarena, no Pará, a 50 km da capital Belém, está sendo investigada por crimes ambientais que comprometem o meio ambiente e a saúde dos moradores de comunidades locais.
A empresa, que usa bauxita para produção de alumina (ou óxido de alumínio), é acusada de ter contaminado áreas verdes e rios do entorno, com rejeitos formados de bauxita e outros elementos tóxicos, como chumbo, que teriam transbordado após fortes chuvas ocorridas na região entre os dias 16 e 17 de fevereiro último. Além disso, a empresa é questionada sobre a descoberta de um duto clandestino que despejava rejeitos no meio ambiente sem o devido tratamento.
O Facebook envolvido numa tempestade perfeita. Fruto do próprio gigantismo e da falta de transparência. A toda poderosa rede, com mais de 2 bilhões de usuários, considerada por todos como maior e mais importante que qualquer outra rede social, está sob os holofotes, após a revelação de que os dados de pelo menos 50 milhões de usuários foram utilizados por uma empresa britânica de análise para influenciar a eleição americana e o plebiscito do Brexit, no Reino Unido.
Artigo de Olivia Solon, publicado no jornal britânico The Guardian neste sábado, mostra como o Facebook se atrapalhou na explicação dessa crise. Destacamos os principais tópicos dessa densa análise, enquanto acompanhamos o vasto material que a mídia nacional e internacional tem divulgado sobre o tema.