Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais..."O setor de comunicação tem sido cada vez mais desafiado por um cenário turbulento, dinâmico e em constante mudança. Além de conflitos, guerras, crimes cibernéticos, questões socioambientais e de governança, ainda sofremos a pandemia do co ronavírus, que interrompeu a vida e o cotidiano de milhões de pessoas, aumentando a tensão, afetando indivíduos e empresas de maneiras que ainda não dominamos totalmente.
“A cada ano, o Comitê Internacional de Resgate (IRC) divulga uma lista das 20 crises humanitárias que mais se deteriorarão no próximo ano. Na última década, este relatório nos ajudou a determinar onde focar nossos serviços de emergência e suporte para salvar vidas para causar o maior impacto.
Computadores contadores de histórias mudarão o curso da história humana, diz o historiador e filósofo.
“O medo da inteligência artificial (IA) assombra a humanidade desde o início da era do computador. Até então, esses medos se concentravam em máquinas que usavam meios físicos para matar, escravizar ou substituir pessoas. Mas nos últimos dois anos surgiram novas ferramentas de IA (1) que ameaçam a sobrevivência da civilização humana de uma direção inesperada. A Inteligência Artificial ganhou algumas habilidades notáveis para manipular e gerar linguagem, seja com palavras, sons ou imagens. Ela invadiu o sistema operacional de nossa civilização.”
O Brasil foi surpreendido nas últimas semanas por dois ataques covardes em escolas para crianças, em São Paulo. O primeiro, na escola Escola Estadual Thomazia Montoro, em 27 de março, que resultou na morte de uma professora, além de três alunos feridos. O autor seria um aluno problemático, com passado de problemas em outra escola, e que no dia anterior teria se desentendido com outros colegas. O segundo ataque teve como protagonista um paranoico, de 25 anos, também com diversas passagens pela polícia. Ele pulou o muro de uma creche, em Blumenau-SC. E ainda usou um meio cruel, com uma machadinha, para atacar as crianças, assassinando quatro delas, entre 5 e 7 anos, e ferindo outras três. Os dois atentados causaram uma comoção nacional, pela forma gratuita e absurda; e colocou pais, professores e autoridades em estado de alerta, por se sentirem inseguros, ameaçados e vulneráveis.
A sucessão de crises dos últimos 60 dias, no Brasil e no mundo, colocou em evidência um tema sempre presente, mas lembrado somente na hora em que o pior acontece. O preparo, a equipe e o plano para enfrentar situações de crises graves. Em geral, a organização ou o governo se apressam em informar que ‘está formando um gabinete de crise’, diante da tragédia ou do acidente, como se essa fosse a panaceia para resolver todos os problemas negativos que afetam as instituições e empresas nos dias atuais.
A Guerra Ucrânia-Rússia completa um ano. “À medida que nos aproximamos do primeiro aniversário da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia - e a feroz resposta ucraniana apoiada por uma coalizão ocidental liderada pelos EUA - a seguinte pergunta precisa ser respondida com urgência: como é que em 23 de fevereiro de 2022, praticamente ninguém na América estava argumentando que era do nosso interesse nacional entrar em uma guerra indireta com a Rússia para impedi-la de invadir a Ucrânia, um país que a maioria dos americanos não conseguia encontrar em um mapa em 10 tentativas?”