O patético vazamento de uma ação de guerra dos Estados Unidos
O mundo se acostumou a encarar e respeitar os Estados Unidos como uma das maiores potências do mundo, não apenas pela força da economia, do empreendedorismo, da excelência de suas universidades, como principalmente pelo poderio bélico, historicamente presente em todos os grandes conflitos desde o início do século XX.
Ao mesmo tempo, os países do Ocidente, historicamente, aprenderam a admirar os líderes políticos e militares por trás desse poder. Desde os chamados "pais da república" americana, os "Founding Fathers", um grupo de figuras históricas que desempenhou um papel crucial na independência e na formação do país: George Washington, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin, John Adams, e James Madison.
Leia mais...Não bastassem as crises que há quase dois anos persistem no País, a cada dia somos surpreendidos pelos fantasmas que saem dos armários das delações. Após o vendaval da Petrobras, agora temos o tsunami Odebrecht. Cerca de 77 executivos da empresa firmaram acordo de delação premiada, ainda não homologado. Não por patriotismo, certamente. Mas, primeiro, para tentar salvar a própria pele. E, depois, talvez o emprego. Tudo com o respaldo da Polícia Federal e do Ministério Público.
A cada depoimento vazado, o país se surpreende com os nomes envolvidos e as acusações, todas invariavelmente ligadas a polpudos valores repassados ilegalmente. Se fossem legais, não deveriam nem aparecer numa delação. O mais incrível nisso são os argumentos utilizados no direito de resposta de todos os citados, quando procurados pela mídia. Segue um padrão, assoprado pelos advogados, pela falta de criatividade e inconsistência. Um “repudia com veemência”, outro “não houve caixa dois nem entrega em dinheiro”; ainda outro “a acusação é mentirosa”. Quando não, o citado “negou ter recebido qualquer quantia”.
*Francisco Viana
Aproxima-se o dia da posse dos prefeitos eleitos em 2016. O País deu forte guinada ao centro-direita, mas os novos prefeitos terão de governar para o povo e resolver os problemas sociais, seja qual for a coloração política ou o credo ideológico. Emprego, saúde, transporte, saneamento, escolas, investimento e liderança política, são pautas comuns a todos.
A equipe de futebol do Internacional de Porto Alegre vai decidir o futuro neste domingo, na última rodada do Brasileirão, precisando ganhar o último jogo e torcer por uma combinação de resultados para não cair pela primeira vez para a série B. A crise do Inter no terreno do futebol, se já não fosse pequena, foi inflada nos últimos dias por uma série de trapalhadas da diretoria e dos jogadores com declarações e atitudes que mereceram críticas da opinião pública e da crônica esportiva. Tudo começou quando o vice-presidente de futebol da equipe, em entrevista coletiva, ao lamentar a tragédia que envolveu a delegação da Chapecoense, na Colômbia, a associou à "tragédia particular" vivenciada pelo Colorado gaúcho. Para ele, o adiamento da última rodada do Brasileirão para o domingo seguinte seria prejudicial ao clube.
O Brasil tem uma nova Santa Maria. O trágico acidente com o avião da empresa LaMia, ocorrido na madrugada de 29 de novembro*, em Medellín, na Colômbia, que vitimou 71 pessoas, é a triste crônica da crise anunciada. Repete a sucessão de erros que estão por trás do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, que matou 242 jovens em janeiro de 2013: irresponsabilidade, desonestidade, ganância, falta de básicos princípios de gestão de riscos e de fiscalização. Em Medellín, morreram 19 membros do Chapecoense, entre o time titular, reservas, dirigentes e empregados. Além de 21 jornalistas, total de brasileiros mortos chegou a 64.
A prisão do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, se surpreendeu alguém, foi apenas os que não acompanhavam a carreira, os exibicionismos e o marketing pessoal desse político gestado e incensado na bolha populista de Lula. Ele conseguiu enganar os cariocas até 2013, quando caiu a ficha e sequer conseguia sair à rua.
Aylê-Salassié F. Quintão*
Jovens brasileiros mais bem preparados para o trabalho estão começando a deixar o Brasil. Os números vem se agravando de 2014 para cá. No ano passado foram 38 mil vistos para o Japão, 10 mil para o Canadá, 6.000 para a Suécia, 2.500 para os Estados Unidos, próximo de 1.000 para a Inglaterra. Só no Canadá já existem 50 mil brasileiros. Nos Estados Unidos perto de 1,4 milhão. São arquitetos, economistas, engenheiros, físicos, matemáticos e até mão de obra especializada na área industrial que desejam livrar-se do stress do cenário negativo que tomou conta do País. Querem poder alimentar novas esperanças. A motivação não vem, portanto, só do desemprego, que alcançou 14 milhões de trabalhadores.