Catástrofes Naturais lideram a quantidade de crises desde 2023
Setembro chega ao fim com o Furacão Helene atingindo a Flórida, nos EUA, com ventos de 224 km/h e mais de 100 mortes. A tempestade deixou mais de 1 milhão de residências e empresas sem energia na Flórida e mais de 50 mil na Geórgia. Helene já é tido como o terceiro pior furacão dos últimos 50 anos nos EUA, atrás apenas do Katrina, em 2015 (que deixou 1,8 mil vítimas), e do Ian, em 2022 (com 150 vítimas). Chuvas intensas, há quase uma semana, no Rio Grande do Sul, depois da maior tragédia climática do estado, com 182 mortos e 2,4 milhões de pessoas afetadas em 478 municípios. E com o fim do inverno e início da primavera, o Brasil registrou o maior número de queimadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste. Não é diferente em Portugal, na Grécia e em vários países da Europa Central. No Leste Europeu, vários países enfrentaram as piores enchentes em 30 anos, na segunda quinzena de setembro. O que está acontecendo com o clima no mundo?
Leia mais...Desculpas são poderosos instrumentos de gerenciamento de crises, mas cada vez com maior frequência estamos observando situações de ameaças à reputação que não combinam com aqueles que são fortemente criticados por exatamente dizerem "Me desculpe".
"Todos passeiam, vão aos teatros, divertem-se. Eu fico só, trabalhando. Não me queixo, nem maldigo a sorte. Sorrio apenas dos que supõem que este posto seja um gozo, e que eu esteja aqui para servir-me e não para servir." (Getúlio Vargas)*
“Quem foi Getúlio Vargas? Um político genial? Um oligarca com preocupações sociais? Um revolucionário que mudou o Brasil a ponto de a história brasileira dividir-se em antes e depois da sua revolução de 1930? Um ditador que governou com mão forte uma nação amordaçada durante os oito anos do Estado Novo? Um maquiavélico que soube flertar com o nazismo para melhor vender o seu apoio aos aliados americanos na Segunda Guerra Mundial?"
Em artigo no site Observatório da Imprensa, o jornalista Luciano Martins Costa aborda as manchetes dos últimos dias no país, fartas em temas que, invariavelmente, caem na palavra que parece ter entrado para o vocabulário não só da mídia, como também dos gestores atuais: crise. Ou pelo menos ameaça de crise.
Francisco Viana*
A verdade não pertence a um desejo. (Tzvetan Todorov)**
O que é o mídia training? Um treinamento para reduzir as possibilidades de surpresas em movimento de crises. Essa é uma ideia, das mais evidente, contida na realidade prática.
Um único tornado violento pode causar um prejuízo de até US$ 20 bilhões em danos à propriedade (além de inúmeros feridos e mortos) se atingir uma grande cidade, como o centro de Chicago. É uma especulação que pode soar como apocalíptica, mas que as seguradoras e órgãos de defesa dos Estados Unidos não descartam e analisam.
Francisco Viana*
A necessidade de ter razão marca uma inteligência grosseira. (Albert Camus)
A polêmica que hoje envolve a CPI da Petrobras, a própria Petrobras e a revista Veja, traz à luz uma velha questão: o que é o mídia training? Uma imagem, uma história milenar e um princípio essencial facilitam a resposta. A imagem é aquela de uma loja de ferramentas. Existem as ferramentas simples, do dia a dia, e existem as ferramentas complexas destinadas aos reparos de máquinas de fazer máquinas.