Livro chega ao mercado com painel completo sobre a comunicação no agronegócio brasileiro
O agronegócio brasileiro ganha uma nova e indispensável referência com o lançamento da coleção Comunicação e Agronegócio: Propósito e Impactos. Dividida em três volumes, a obra reúne 63 artigos de especialistas, de diferentes áreas do conhecimento, os quais abordam temas essenciais que conectam o setor do agronegócio com a sociedade, em temas como sustentabilidade, inovação, tecnologia, desastres climáticos, risco e outras variáveis. O foco dos ensaios publicados nos três volumes é sempre a comunicação, nas suas mais variadas formas, como forma de entender, divulgar e manter a reputação do setor. É o primeiro trabalho teórico de fôlego que explora o papel da comunicação no agronegócio, envolvendo autores de várias tendências.
Leia mais...*Francisco Viana
Os jornais contribuíram para a proclamação da Independência, para a definição da estrutura política e social; para a abdicação de d. Pedro I e seu retorno a Portugal; para a consolidação da Regência; para minar a Monarquia e instaurar a República; para acelerar a queda da Repúblida Velha; para derrubar Getúlio Vargas em 45 e para o seu suicídio em 1954; para o desgaste do governo Goulart e para a implantação de uma ditadura militar – papel de que se arrependeram tardiamente. (Matías Molina, História dos jornais no Brasil, p. 22).
O que é simples e aberto não tem truques. (Shakespeare, Júlio César, II, 20).
Não bastassem as crises que assolam o mundo, o drama dos refugiados; a guerra civil na Síria; a luta contra os terroristas; a queda no preço do petróleo; os escândalos de corrupção e o fracasso da economia no Brasil; a instabilidade do mercado chinês... Só faltava uma epidemia. Essa ameaça assombra vários países hoje, principalmente os mais pobres da América Latina, África e Ásia. Há pouco mais de um ano, era o Ebola. Assustava viajantes e castigava a África. Controlado este, o Zika vírus coloca governos, autoridades de saúde e milhares de pessoas de sobreaviso, principalmente aqueles que pretendem viajar para o Brasil ou América do Sul. A OMS declarou o Zika vírus caso de emergência de saúde pública mundial.
Não há nenhuma dúvida sobre isso - o ritmo da gestão de crises está crescendo cada vez mais rápido. A mídia tradicional deixou de ser o stakeholder mais importante nesse contexto. Com a velocidade da informação e a hegemonia das redes sociais, em muitos casos a mídia tem chegado atrasada ou se precipitado nas avaliações; demora a entender o problema; ou ainda maximiza acontecimentos negativos com foco mais na reputação da empresa ou dos governos, na marca, no impacto no valor de mercado, esquecendo o interesse direto da sociedade. No cenário atual, outros stakeholders têm um protagonismo nas crises superior ao da mídia.
*Francisco Viana
Cassio: Reputação, reputação, perdi minha reputação! Perdi a parte imortal, senhor, de mim mesmo – e o que resta é animal. Minha reputação!
Iago: Honestamente, pensei que havia recebido algum ferimento no corpo, que é bem mais grave do que na reputação. Reputação é uma invenção inútil e fabricada, muitas vezes conseguida sem mérito e perdida sem merecimento (…)
A sucessão de Notas que o Instituto Lula tem divulgado desde que surgiu e se agravou a denúncia sobre imóveis adquiridos ou usados pelo ex-presidente Lula, com o beneplácito de empreiteiras, é um exemplo clássico do que não se deve fazer ante uma ameaça de crise.
O Primeiro Ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, atacou as universidades de ponta do Reino Unido por falharem em selecionar mais estudantes negros, dizendo que o racismo nas instituições líderes do Reino Unido “deveria envergonhar nossa nação”.
Ele acusou não apenas as universidades, mas também as forças armadas, a polícia e os grandes grupos empresariais da Grã-Bretanha de “atitudes arraigadas, institucionais e insidiosas” de manter as pessoas fora desse esquema.