Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais...Bob Dudley, o CEO que assumiu o comando da petroleira britânica British Petroleum (BP), em julho de 2010, está deixando o cargo. Ele assumiu três meses após a empresa haver mergulhado na maior crise de sua história: o vazamento de 800 milhões de litros de petróleo no Golfo do México, que resultou da explosão de uma plataforma de petróleo em alto mar, com 11 vítimas fatais. Quando ele assumiu sob o olhar cético de muitos analistas, sabia a “bomba” que estaria administrando. Sai agora da BP, em meio ao processo de pós-crise administrado pela empresa.
“O impacto do coronavírus na economia global está crescendo e se espalhando diariamente. O que começou como uma emergência médica na cidade chinesa de Wuhan fez com que aviões ficassem parados, navios de cruzeiro em quarentena, parques temáticos sendo fechados e fábricas de carros engolidas.” O alerta é de Larry Elliot, editor de economia do jornal britânico The Guardian, em artigo publicado na edição de hoje.
Completa um ano neste 25 de janeiro a maior crise corporativa ocorrida no Brasil. Os brasileiros jamais irão esquecer as imagens da Barragem Mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho-MG, rompendo e fazendo descer uma avalanche de rejeitos de minério, como se fosse uma lava, destruindo tudo que encontrou pela frente. Foram 259 pessoas mortas e 11 desaparecidas. Cenário de filme de catástrofe.*
Há cerca de 15 dias, a Cervejaria Backer, de Belo Horizonte-MG, enfrenta um tsunami envolvendo um dos seus principais produtos, a cerveja Belorizontina, suspeita de ser a causa de problemas renais e estomacais em pelo menos 17 pessoas, que culminaram com quatro mortes, até agora. O que uma empresa faz, quando seu produto é suspeito de causar mal-estar e, no caso, até levar consumidores à morte?
"Assumo total responsabilidade. Eu preferiria morrer a ser testemunha de um acidente semelhante”. (Brigadeiro-general Amir-Ali Hajizadeh, comandante da seção aeroespacial da Guarda Revolucionária iraniana).
Por trás das grandes crises, quase sempre há um “erro humano”. Assim a teoria de gestão de crises classifica os graves problemas que afetam as organizações, quando provêm de decisões humanas equivocadas. Após três dias de controvérsias sobre as causas do acidente, que derrubou o avião da Ukraine Airlines, com 176 pessoas a bordo, em Teerã, na 4ª feira, o comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã reconheceu que o avião foi atingido por um míssil de defesa, culpando o “erro humano” e o "aventureirismo americano" pelo acidente. Ele apenas confirmou o que desde o início autoridades americanas e canadenses já tinham insinuado, após informações da inteligência dos dois países.
A queda do Boeing 737, voo PS752, da Ukraine Airlines, em Teerã, na última 4a feira, quando decolava, no momento em que o Irã atacava bases americanas no Iraque, agravou um cenário da aviação, que não consegue se livrar da crise, principalmente nos últimos dois anos. O voo Teerã-Kiev tinha acabado de decolar do aeroporto iraniano. Após atingir cerca de 2.400 metros, aparentemente o avião pega fogo, tenta uma inflexão para a esquerda, numa tentativa de voltar, mas logo em seguida explode e cai em pedaços.