Catástrofes Naturais lideram a quantidade de crises desde 2023
Setembro chega ao fim com o Furacão Helene atingindo a Flórida, nos EUA, com ventos de 224 km/h e mais de 100 mortes. A tempestade deixou mais de 1 milhão de residências e empresas sem energia na Flórida e mais de 50 mil na Geórgia. Helene já é tido como o terceiro pior furacão dos últimos 50 anos nos EUA, atrás apenas do Katrina, em 2015 (que deixou 1,8 mil vítimas), e do Ian, em 2022 (com 150 vítimas). Chuvas intensas, há quase uma semana, no Rio Grande do Sul, depois da maior tragédia climática do estado, com 182 mortos e 2,4 milhões de pessoas afetadas em 478 municípios. E com o fim do inverno e início da primavera, o Brasil registrou o maior número de queimadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste. Não é diferente em Portugal, na Grécia e em vários países da Europa Central. No Leste Europeu, vários países enfrentaram as piores enchentes em 30 anos, na segunda quinzena de setembro. O que está acontecendo com o clima no mundo?
Leia mais...O interesse cada vez crescente sobre Gestão de Crises sinaliza que os governantes, executivos, CEOs e profissionais de administração e comunicação não podem mais prescindir dessa competência. As empresas, áreas de governo e demais organizações, nesse momento, estão fechando o planejamento estratégico para 2014. Muitas estão incluindo Gestão de Crises como item obrigatório na agenda do próximo ano. Para ajudar nesse trabalho, selecionamos alguns artigos publicados sobre o tema, que ajudarão os gestores e comunicadores na discussão dos planos de gerenciamento de crises.
“Não pergunteis o que o vosso país pode fazer por vós e sim o que vós podeis fazer pelo vosso país”. (John Kennedy, no discurso de posse de 1961).
A geração hoje na faixa superior a 55 ou 60 anos sabe, certamente, responder a essa pergunta. O assassinato do presidente dos EUA, John Kennedy, em 22 de novembro de 1963, por volta das 12.29 p.m. (14h29 no Brasil) foi, para essa geração, guardadas as devidas proporções, o que o 11 de setembro representou para a geração atual. Não dá para esquecer.
Que a Igreja Católica vem enfrentando uma crise nos últimos anos, ninguém tem dúvida. Que a reputação da Igreja é muito forte, também é verdade. E como fazer para reverter essa crise? Quebra-se um tabu, com a renúncia de um Papa pela primeira vez em 700 anos. E elege-se uma figura carismática, pouco afeito a ostentações, badalações e riquezas. E o resultado aparece em oito meses.
Um jovem de 23 anos entra no aeroporto de internacional de Los Angeles no dia 1º de novembro, com roupas de camuflagem, armado com um fuzil e começa a atirar na entrada do aeroporto. Os americanos, que vivem a paranóia dos atentados como algo incorporado à rotina, entram em pânico e a segurança do aeroporto, treinada, consegue interceptar o atirador. Mesmo assim, em poucos minutos ele mata um agente de segurança e fere sete pessoas, a maioria funcionários da segurança do aeroporto.
“O que pode dar errado, vai dar errado - e precisamos planejar as coisas com base nisso”, diz a jornalista Ezra Klein, do Washington Post. Essa teoria se aplica ao atabalhoado programa de privatização dos aeroportos brasileiros, conduzido pelo atual governo e que expõe, em toda a sua crueza, a fragilidade da Infraero, diante desse modelo, e um cenário de stress e insegurança aos milhares de empregados, terceirizados e concessionários da empresa.
Autoridades e pessoas públicas não aprendem. Mentir em acusações graves pode tornar a crise muito pior. O prefeito de Toronto, Rob Ford, em maio deste ano foi questionado sobre a existência de um vídeo, em que ele aparecia fumando crack. Ele rapidamente improvisou uma confusa entrevista coletiva e negou com veemência não só o ato, mas duvidou da existência do vídeo.