Fórum Econômico aponta os riscos globais para os próximos anos
“As forças estruturais de várias décadas destacadas no Relatório de Riscos Globais do ano passado – aceleração tecnológica, mudanças geoestratégicas, mudanças climáticas e bifurcação demográfica – e as interações que elas têm entre si continuaram sua marcha adiante. Os riscos resultantes estão se tornando mais complexos e urgentes, e acentuando uma mudança de paradigma na ordem mundial caracterizada por maior instabilidade, narrativas polarizadas, confiança erodida e insegurança. Além disso, isso está ocorrendo em um pano de fundo onde as estruturas de governança atuais parecem mal equipadas para lidar com riscos globais conhecidos e emergentes ou combater a fragilidade que esses riscos geram.”
Leia mais...A Volkswagen culpou, nesta quinta-feira, a prejudicial crise das fraudes na emissão de gases tóxicos a uma "cadeia de erros", que começou com o incentivo da empresa à produção de motores diesel para os EUA, em 2005, e à "cultura de tolerância" para que houvesse quebra de regras que permitiram a fraude continuar por um década. A informação consta de artigo publicado nesta quinta-feira, no site do Wall Street Journal, após entrevista da diretoria na sede da empresa, na Alemanha.
O New York Times tomou uma atitude radical, diante de mais um atentado em massa nos Estados Unidos. Pela primeira vez, desde 1920, publica um editorial na capa. O editorial, intitulado "The epidemic Gun", defende o controle de armas nos EUA, um tema frequentemente motivo de debates acirrados no meio político e acadêmico do país, e bastante controverso, em meio a uma onda "epidêmica" ou forte aumento dos fuzilamentos em massa ao longo dos últimos anos.
Duas informações que passam ao largo no meio da overdose de crise que ocupa as páginas dos jornais e os programas de TV, rádio, redes sociais, nos últimos dias, mostram que o esquema montado para saquear a Petrobras pode ser muito maior do que até agora sabemos e foi divulgado.
A crise moral e ética dos costumes no país, emblemática com a prisão de empresários, políticos, lobistas e até um banqueiro chegou às escolas, às salas de aula. De certo modo, a recente pesquisa Data Folha, que aponta a corrupção como o maior problema do país, corrobora essa percepção.
Escândalos como o vazamento da British Petroleum, nos EUA, o da carne de cavalo, na Europa, o da Petrobras, a tragédia da mineradora Samarco em MG e as recentes revelações sobre a Volkswagen levantam sérias questões sobre como se assegurar que as empresas não repitam os mesmos erros.
“Quando foi revelado que a VW tinha fraudado os testes de emissões, as pessoas ficaram chocadas. A fabricante de automóveis que havia se autodenominado campeã da responsabilidade social das empresas e tecnologias limpas, de repente não parecia tão ética."
Francisco Viana *
Uma era acabou no Brasil. A era da impunidade.
Com as prisões do senador Delcídio Amaral, líder do governo, e do banqueiro André Esteves, um dos 13 homens mais ricos do Brasil, segundo a revista Forbes, a Operação Lava Jato transborda da Petrobras e do universo das construtoras para os universos da política e das finanças. O poder desloca-se para o STF.