Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais...O atentado ao World Trade Center (WTC), em Nova York, completou 20 anos em 11 de setembro. Foi o maior ataque sofrido pelos Estados Unidos em solo pátrio, superando em número de vítimas o célebre bombardeio japonês a Pearl Harbour, que matou 2.403 americanos, em 1941, estopim para a entrada dos EUA na II Guerra Mundial. No WTC houve 2.996 vítimas fatais e mais de 6 mil feridos.
Passados 20 anos, muitas perguntas sobre o atentado continuam sem respostas, principalmente as que buscam entender como os EUA, tão preparado para ataques externos desde a Guerra Fria, permitiram que 19 terroristas se apossassem de quatro aviões e cometessem os atentados, sem qualquer tipo de reação. Até hoje, restos mortais de 1.106 vítimas do WTC não foram encontrados, o que não permitiu às famílias terem uma cerimônia de despedida.
Desastres naturais são considerados um ‘cluster’ de crise pela ONU. Eles respondem por inúmeras tragédias, em todo o mundo, sobre as quais, mesmo a prevenção, o nível de desenvolvimento de um país ou região e a tecnologia não são suficientes para prever e controlar com um nível adequado de segurança. Esses fenômenos são destruidores e letais, tanto para países desenvolvidos da Europa, Oceania e América do Norte, quanto para regiões pobres da África, Ásia e América Latina. E acontecem em qualquer época.
Relatório das crises ocorridas em 2020*, elaborado pelo ICM – Institute for Crises Management*, dos EUA, mostra que o padrão de crises corporativas no ano passado foi totalmente alterado pelos efeitos da pandemia. Quando analisado por categoria, o ICM resolveu classificar como “catástrofes” 37,15% das crises ocorridas no ano, segmento amplamente impactado pelas consequências da Covid-19. O Instituto considerou que a Covid foi a chamada dominante das notícias sobre crises de 2020. Até mesmo os protestos nos EUA, desencadeados pela morte de George Floyd e as revoltas, que culminaram na derrota de Trump, são crises que acabaram se imbricando com a gestão da pandemia.
Armando Medeiros e João José Forni*
1 – A CPI na era da pós verdade, fake news e redes sociais
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia avança e já desvenda a inércia e a negligência oficiais no sentido de garantir sólidos suprimentos de vacina para o País. O relatório final já antecipa um nó de corrupção nas negociações e o fato de autoridades terem desperdiçado oportunidades de aquisição de doses que poderiam salvar vidas.
É uma CPI que ocorre no ambiente midiático diferente das investigações no Congresso Social que marcaram a história brasileira, como a CPI sobre as atividades de PC Farias, durante o Governo Collor, a dos Anões do Orçamento e, mais recente, no início dos anos 2000, a CPI dos Correios.
Dados vazados para um consórcio de organizações de notícias sugerem que vários países usam o Pegasus, uma poderosa ferramenta de ciberespionagem, para espionar ativistas de direitos humanos, dissidentes e jornalistas, além das próprias autoridades, entre elas o presidente da França, Emmanuel Macron. O New York Times repercute hoje a notícia que foi publicada nos últimos dias por vários jornais do mundo, alguns como The Guardian, Financial Times e Washington Post que fazem parte do consórcio que apurou e denunciou os vazamentos.
A área de transportes, compreendendo todos os modais que hoje poderiam incluir até viagens fora do espaço gravitacional da Terra, como aconteceu esta semana, nos EUA, é uma fonte de crises em todo o mundo. Embora o transporte aéreo seja atualmente um dos mais seguros, é também o segmento que causa maior impacto e comoção, quando envolvido em crises graves, principalmente acidentes com vítimas. O transporte terrestre, principalmente o rodoviário, é responsável por milhares de mortes anualmente, em todos os Continentes.