Não importa o que aconteça ao navio, o capitão é sempre culpado
O título deste artigo, reproduzindo um adágio popular, pode ser lido como uma máxima de gestão de crises, quando se trata de liderança. Mas também cabe como uma luva no episódio do naufrágio do iate Bayesian, do magnata britânico Mike Lynch, na Sicília, na semana passada. O iate de R$ 250 milhões era um dos mais caros e modernos do mundo.
Leia mais...Até onde empresas devem interferir nas conexões online dos empregados? A obsessiva síndrome de consulta permanente ao celular, redes sociais, emails não estaria comprometendo o desempenho e a produtividade nas empresas? O empregador poderia disciplinar e fiscalizar o uso das redes sociais, uma vez que naquele horário o empregado deveria estar totalmente disponível para a organização?
“Nós frequentemente lembramos que a arte da comunicação de crise e da gestão de crises é difícil de dominar. Target, General Motors e Donald Sterling, temos muitos exemplos do que não fazer. Algumas pessoas se saem bem em uma crise. Quando isso ocorre, os dividendos são pagos e a reputação sai reforçada.”
* Francisco Viana
A verdade é comparada nas Escrituras a uma fonte que jorra. Quando suas águas não correm numa progressão perpétua, degeneram em uma poça lodosa e estagnada de conformismo e tradição. [1]
A informação é preciosa: a liberdade de expressão é filha da Revolução Inglesa. Não do pós-revolução, mas do calor da luta. Está no livro "Pensadores da Liberdade", que acaba de ser lançado pelo Instituto Palavra Aberta, em São Paulo, mais exatamente no artigo do professor Paulo Nassar, presidente da Aberje, sob o título Liberdade para além da liberdade de imprensa.
"Não se comunique para ser compreendido; ao invés disso, se comunique para não ser mal interpretado”. A frase foi usada pelo conferencista John Lund*, em evento realizado sobre comunicação, nos Estados Unidos. Segundo a colunista Amy Rees Anderson, que comentou esse enunciado, após um evento de comunicação, a ideia do palestrante é “simples e fácil de seguir, porém poderosa”.
A Copa do Mundo, a exemplo das Olimpíadas, deveria ser uma festa de congraçamento, até porque países sem projeção internacional, mas com um bom futebol, conseguem chegar a um megaevento e se tornarem conhecidos e assistidos por bilhões de espectadores. Embora figurantes, eles conseguem ter 90 minutos de fama nas arenas da Copa do Mundo.
As ideias são a moeda do século XXI. Mas a geração de grandes ideias é uma coisa; a capacidade de compartilhar e vender essas ideias de forma convincente é outra, completamente diferente. Em uma época de constantes distrações e com múltiplos apelos para distrair a atenção, fazer uma apresentação realmente poderosa e sedutora é uma arte para os mestres. No entanto, é uma cobiçada habilidade que todo o líder de pensamento precisa cultivar.