
O Brasil em estado de crise

Se um habitante de outro planeta pousasse no Brasil nas últimas semanas, dificilmente ele permaneceria por aqui. O Brasil tem assistido em menos de um mês eventos de extrema gravidade que se enquadram naquilo que o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman chamou de “estado de crise”. Se não, vejamos. O Brasil amanheceu neste 6 de agosto na antessala de uma grave crise econômica: o tarifaço de Trump. Uma decisão controversa, que nos Estados Unidos teve um objetivo econômico, mas no Brasil tomou o rumo de uma crise política. Sem entrar no mérito das bizarras alegações do presidente americano, na famosa “carta”, enviada ao governo brasileiro, o fato é que os Estados Unidos fixaram uma taxa de 50% para grande parte dos produtos exportados pelo Brasil para aquele país. Sem espaço para a negociação, o Brasil tenta buscar alternativas para minimizar os efeitos da decisão para a economia brasileira.
Leia mais...
Como em todas as guerras, na atual incursão bélica de Israel sobre Gaza, a primeira vítima sempre é a verdade. Israel bloqueou o acesso de jornalistas à faixa de Gaza, desde o início do conflito, alegando motivos de segurança. A região foi declarada “zona militar fechada” pelas autoridades locais. As notícias que o mundo recebe vêm de canais oficiais ou de jornalistas árabes que estão dentro da faixa de Gaza. A única TV presente no local é a Al Jazeera, que tem correspondente local.

O The New York Times – um dos jornais de maior prestígio no mundo - publicou em 5 de janeiro pela primeira vez em sua história anúncio na primeira página. Analistas atribuem a decisão aos efeitos da crise econômica na imprensa dos Estados Unidos. O anúncio da rede de televisão CBS ocupou uma barra no pé da primeira página. O valor negociado para a veiculação não foi revelado. Quem anuncia na primeira página deve pagar também por um pacote nas páginas internas.
Algumas modificações nesta página, a partir deste início de ano. O Blog terá uma nova configuração, mais adequada ao perfil dos Blogs que circulam na internet. Sempre que possível, terá notas mais curtas sobre comunicação e crises, no Brasil e no mundo, comentários e críticas à atuação da mídia ou das empresas, além de informações sobre novas tecnologias associadas ao futuro da imprensa.
O ano de 2008 termina deixando um rastro de crise no mundo. Será lembrado no futuro como o período da mais grave crise econômica da história, desde o crash das bolsas de 1929. Não bastasse a quebra de bancos, seguradoras e financeiras, a crise feriu o mais forte ícone da economia americana desde o início do século XX, a indústria automobilística.
A crise global, ao mesmo tempo em que representa séria ameaça às empresas e organizações de governo, é uma oportunidade de destacar os melhores estilos de liderança capazes de conduzir a organização durante a crise. Os estilos dos empresários que conduzem a crise são diferentes. E isso pode ser a grande diferença para empresas se saírem melhor ou pior durante a atual crise.
A crise que atinge as economias globais entrou com força nas redações. Jornais, canais de TV, conglomerados de mídia, todos estão sentindo os efeitos da queda na atividade produtiva e, por conseqüência, no faturamento publicitário. A indústria de jornais do Reino Unido espera um ano austero em 2009. A receita de publicidade deve cair 21% no próximo ano, segundo relatórios do setor.









