Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
Pesquisa com 900 membros da comunidade global, no Fórum Econômico Mundial* ocorrido em Davos, Suíça, em janeiro último, apontou os 30 riscos globais, nos próximos 10 anos. A pesquisa, que cobriu as áreas societária, tecnológica, econômica, ambiental e geopolítica, aponta também 12 tendências globais que devem ser levadas em conta para analisar os riscos do futuro.
O atentado que matou 17 pessoas, entre professores e alunos, na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, Florida, EUA, cidade que fica a poucos quilômetros de Miami, ontem a tarde, é a triste repetição de uma rotina de violência e sangue que atinge as escolas americanas pelo menos nos últimos 20 anos.
"A tecnologia é um produto que vicia e deve ser regulada como tal. 48% dos jovens que passaram mais de cinco horas por dia ligados ao celular sofreram depressão, isolamento ou tendências suicidas, de acordo com um estudo apresentado em Washington” no dia 7 último. Artigo publicado nesta segunda-feira no jornal El País, de autoria do jornalista Nicolás Alonso, correspondente em Washington, que acompanhou o evento, alerta que a dependência exagerada da tecnologia está se tornando um problema de saúde pública.
O badalado Rio de Janeiro, a cidade preferida dos estrangeiros para visita ao Brasil, vive um dos piores momentos neste início de verão, com a violência que tomou conta da cidade. Os números da criminalidade do Rio nada ficam a dever a zonas conflagradas de guerra, como Síria, Iraque ou Afeganistão. A dez dias do Carnaval, o cenário que aparece na mídia diária do Rio de Janeiro em 2018 é de uma cidade sitiada pelos traficantes, assaltantes de carga e contrabandistas de armas. E com polícia e forças de segurança incapazes de conter a violência. O pior cartão postal para quem quer atrair turistas, principalmente estrangeiros.
A confirmação da condenação do ex-presidente Lula, dia 24, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região-TRF-4 não significou apenas a primeira sentença condenatória de um presidente da República na história do País, mas também um bom “case” de gestão de crise. A decisão da Justiça é sinal de crise não apenas para a figura pública de Lula, como também para a imagem do país, para o PT, para o processo eleitoral.
Nesta terça-feira, 23, os principais executivos das maiores empresas públicas e privadas do planeta, incluindo as 500 maiores empresas com ações nas bolsas americanas, receberam uma carta de um dos investidores mais influentes do mundo. E o que ele diz é provável que cause uma tempestade nos escritórios das grandes empresas por todos os quadrantes e provoque um debate sobre a responsabilidade social que se estende de Wall Street à City de Londres.