´Ozempic natural´, vapes e outras trends que ameaçam a saúde pública
Isabela Pimentel*
É natural, pode usar’. Quantas vezes não vemos posts e conteúdos assim em nossos feeds?
A recomendação de produtos ‘milagrosos’ por perfis de influenciadores em algumas redes sociais não é novidade, mas vem crescendo e fazendo o tema ganhar destaque nas ‘trends’, ou seja, assuntos que se tornam virais nas redes e plataformas sociais. E isso inclui desde fórmulas até os chamados cigarros eletrônicos, tão populares entre influenciadores jovens.
Leia mais...Francisco Viana
Por muito que se deseje imaginar o contrário, os tempos de crise vieram para ficar. E, por mais que se tente prevenir, todas as empresas, cedo ou tarde, vivenciarão uma crise. A questão não é, portanto, se manter a margem das crises, mas como se poderá geri-las e superar seus muitos impactos negativos. Ou, na pior das hipóteses, estar preparado. Se as crises não ocorrem, ótimo.
Em quanto tempo deve-se dar resposta a uma situação de crise? Duas horas? Uma hora? Quinze minutos? Há alguns anos, quando só a mídia tradicional tinha importância e monopolizava opinião, a resposta às crises podia esperar horas. Nas revistas semanais e em alguns jornais, até dias. Não havia Internet, a repercussão era lenta e o público demorava a formar opinião sobre uma crise.
O país enfrenta uma grave crise econômica, que só os otimistas da Esplanada dos Ministérios fingem não enxergar. Como disse o jornalista Cristiano Romero, do Valor Econômico, "Estamos no pior dos mundos: crescimento baixo, inflação alta, real desvalorizado e juros altos".
Há pelo menos dois meses, a multinacional Siemens tem aparecido na mídia no bojo de um imbróglio envolvendo o governo de São Paulo, desde os anos 1990. O escândalo que colocou a empresa nas manchetes se refere à formação de cartel em licitações no Metrô de São Paulo e outros estados, em fraudes de cerca de R$ 500 milhões, com contratos firmados entre 1998 e 2008.
Pesquisa feita com parte dos CEOs das 500 maiores empresas dos EUA mostra que somente 32% dos executivos têm pelo menos uma conta nas redes sociais. Portanto, 68% não tem presença alguma. Surpresa? Não. A pesquisa apenas corrobora dados de outras sondagens mostrando que os executivos top têm extrema dificuldade de lidar com as novas tecnologias, principalmente redes sociais.
A Editora Atlas acaba de lançar uma obra imprescindível para quem trabalha com gestão e comunicação. Gestão de Crises e Comunicação - O que Gestores e Profissionais de Comunicação Precisam Saber para Enfrentar crises Corporativas.
O livro aborda as principais questões relacionadas com a administração de crises corporativas, nas áreas pública e privada, e vem preencher uma lacuna na bibliografia existente em língua portuguesa sobre o tema.