No Reino Unido, jornalismo online ultrapassa TV pela primeira vez na história
TV pelo online na terra da BBC
Segundo relatório divulgado pelo site de comunicação Mediatalks, a audiência de jornalismo pelos britânicos teve uma inflexão histórica nos hábitos de consumo de mídia. ''A edição do novo relatório anual produzido pelo Ofcom (The Office of Communications), órgão britânico regulador de comunicações, constatou pela primeira vez, desde que o acompanhamento passou a ser feito, que mais pessoas se informam pela internet do que pela TV, um resultado que impressiona em um país que durante décadas teve seu jornalismo dominado pela emissora pública BBC.’’ O artigo, de autoria de Luciana Gurgel*, mostra uma tendência mundial de grandes alterações que estão ocorndo no mundo, na forma como as pessoas acompanham notícias. Incluindo o Brasil.
Leia mais...Há cerca de 15 dias, a Cervejaria Backer, de Belo Horizonte-MG, enfrenta um tsunami envolvendo um dos seus principais produtos, a cerveja Belorizontina, suspeita de ser a causa de problemas renais e estomacais em pelo menos 17 pessoas, que culminaram com quatro mortes, até agora. O que uma empresa faz, quando seu produto é suspeito de causar mal-estar e, no caso, até levar consumidores à morte?
"Assumo total responsabilidade. Eu preferiria morrer a ser testemunha de um acidente semelhante”. (Brigadeiro-general Amir-Ali Hajizadeh, comandante da seção aeroespacial da Guarda Revolucionária iraniana).
Por trás das grandes crises, quase sempre há um “erro humano”. Assim a teoria de gestão de crises classifica os graves problemas que afetam as organizações, quando provêm de decisões humanas equivocadas. Após três dias de controvérsias sobre as causas do acidente, que derrubou o avião da Ukraine Airlines, com 176 pessoas a bordo, em Teerã, na 4ª feira, o comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã reconheceu que o avião foi atingido por um míssil de defesa, culpando o “erro humano” e o "aventureirismo americano" pelo acidente. Ele apenas confirmou o que desde o início autoridades americanas e canadenses já tinham insinuado, após informações da inteligência dos dois países.
A queda do Boeing 737, voo PS752, da Ukraine Airlines, em Teerã, na última 4a feira, quando decolava, no momento em que o Irã atacava bases americanas no Iraque, agravou um cenário da aviação, que não consegue se livrar da crise, principalmente nos últimos dois anos. O voo Teerã-Kiev tinha acabado de decolar do aeroporto iraniano. Após atingir cerca de 2.400 metros, aparentemente o avião pega fogo, tenta uma inflexão para a esquerda, numa tentativa de voltar, mas logo em seguida explode e cai em pedaços.
O ano de 2019 se despediu sob o estigma das “fake news”. Comandado pelo presidente da maior potência econômica do mundo, o termo “fake news” foi vulgarizado, sob o argumento de que tudo que não for “bom para mim” ou para “meu governo”, trata-se de "fake news". Com isso, confundindo a cabeça dos leitores, até a mídia começou a entrar em parafuso. E chegamos a 2020, um ano de eleição no Brasil, desconfiados de que isso vai piorar. Vai ficar difícil distinguir o que é verdade e o que é notícia falsa? Dependerá muito de quem produz a notícia e de quem a dissemina.
No Brasil, se ocorresse uma pesquisa, mesmo para quem não é do ramo, sobre a pior crise corporativa de 2019, certamente a indicação recairia sobre a mineradora Vale. Nenhuma crise, por mais deletéria e mortal que tenha sido, como o incêndio no CT Ninho do Urubu, do Flamengo, em fevereiro, que matou 10 adolescentes e feriu outros três; nem mesmo a Escola Professor Raul Brasil, em Suzano-SP, que sofreu um ataque de dois alunos com arma de fogo, resultando na morte de 5 estudantes e 2 funcionários, além de ter causado ferimentos em outros, nenhum desses dois lamentáveis acontecimentos superaria a grave crise que atingiu a mineradora Vale, em janeiro de 2019.
Quando um ano chega ao fim, muitas empresas fazem balanços, reuniões de planejamento estratégico, analisam o que foi feito no exercício que se encerra e projetam o próximo ano. No Brasil, 2019 do ponto de vista da gestão, algumas organizações tiveram verdadeiros pesadelos. O ano iniciou com uma das maiores tragédias humanas, ambientais e materiais do país. Em 25 de janeiro, a Barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho-MG, se rompeu, matando 255 pessoas e deixando 15 desaparecidos. No seu rastro, destruição de casas, plantações, animais, poluição de rios, córregos e tudo que estivesse no curso do rompimento.