Um ano depois de uma das maiores tragédias do país em tempos de paz, a Coreia do Sul não consegue esquecer e nem o governo se livrar da culpa pela morte de mais de 300 estudantes. O naufrágio do ferryboat Sewol, em 16 de abril de 2014, perpetua a dor dos pais que perderam filhos em idades entre 9 e 16 anos, num acidente em que falhas em série contribuíram para as mortes estúpidas de crianças e adolescentes. O governo coreano não consegue acalmar a revolta dos parentes e continuará por muitos anos tentando administrar esse passivo, que misturou falhas de gestão de riscos e crises, com corrupção, incompetência dos órgãos fiscalizadores, ganância dos empresários, este um pecado sempre presente quando se analisam grandes tragédias. Artigo publicado no The New York Times, em 12 de abril, busca encontrar respostas, um ano depois, para uma tragédia estúpida, que não precisaria ter acontecido. A reportagem também tem vários links para entender a história completa deste lamentável acidente.
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