O dispositivo, com tela de 10 polegadas e peso de 680 gramas, foi criado para navegar, escutar música, ver vídeos, ler livros ou consultar peródicos on line. Na verdade, é um pequeno computador em formado de prancheta, sensível ao toque, com apenas um botão e o teclado na própria tela. É maior que o iPhone, mas bem menor do que um notebook.
Era um dos produtos mais esperados pelo mercado, depois do Kindle, da Amazon. “O aparelho é muito mais amigável que um laptop e com muito mais capacidade que um smartphone”, disse Jobs, no lançamento. O produto foi definido por ele como “realmente mágico” e vai ser o grande concorrente dos e-books.
O iPad estará disponível a partir do dia 28, nos EUA, e uma parceria entre a Apple e a AT&T permitirá o uso ilimitado, sem contrato de fidelidade, de um pacote de dados para acesso à web por US$ 30 mensais, realmente um preço de fazer inveja a qualquer “pacotinho” das operadoras brasileiras. As vendas internacionais estão previstas para começar entre junho e julho.
O preço também será convidativo, bem abaixo de um lap top médio. A versão 16 GB, sem plano de dados, custará a partir de US$ 499 nos EUA; a de 32 GB, US$ 599 e a de 64 GB US$ 699.
O mais importante do lançamento, além da boa notícia de que Steve Jobs está realmente se recuperando dos problemas de saúde, é que a Apple volta com força ao mercado, com um dos produtos mais aguardados desde o lançamento do iPod.
Há dois anos, quando a notícia da doença de Steve Jobs preocupou todos os fãs dos produtos da Apple, o mercado colocou sérias dúvidas sobre a capacidade da reagir a um afastamento longo ou definitivo do principal executivo. As especulações foram tantas que um site chegou a divulgar, em 2008, o falecimento de Steve Jobs. Ele não só conseguiu superar o problema de saúde, com um transplante de fígado, como continuou a se dedicar integralmente à empresa, culminando agora no mais novo lançamento.