Segundo os organizadores, o fato motivador foi a necessidade de mostrar para o povo americano problemas não resolvidos, com “as notícias que nós esperamos imprimir” e que o povo gostaria de ter no próximo ano. O jornal trazia, além da manchete principal, matérias do julgamento de George Bush por crimes de guerra, o reconhecimento de Condolezza Rice e de Bush de que o Iraque não tinha armas de destruição em massa, o fim de lobby empresarial, ensino gratuito nas universidades públicas, um teto de salário para executivos e o recolhimento de todos os carros a gasolina. Pura fantasia.
Eles chegaram a criar uma página na internet , também falsa, com a edição do NYT de mentirinha.
Muitos americanos leram o jornal fajuto, com um misto de surpresa e contida alegria pela manchete, muitos acreditando realmente que era verdade. O jornal se esgotou em poucas horas. The New York Times limitou-se a dizer que se trata de uma farsa e está apurando o fato para se pronunciar. O resultado de tudo isso é que a idéia maluca do grupo acabou repercutindo em todo o mundo. Segundo o porta-voz do grupo, eles levaram seis meses para montar a edição e envolveram centenas de voluntários na original brincadeira que deve ter custado um bom dinheiro. Não se sabe ainda quem financiou.