Em crise existencial, universidades começam a enfrentar a ameaça do ChatGPT
O uso da IA – Inteligência Artificial na elaboração de trabalhos e pesquisas nas universidades é um tema que tem suscitado discussões e dúvidas no ambiente acadêmico e na gestão da educação. Ele coloca em xeque o modo de produção do material científico elaborado por alunos e professores, que pode ser produzido a partir de um robô, em questão de minutos. Como avaliar teses, dissertações ou projetos produzidos na era do ChatGPT? Como saber até onde o trabalho acadêmico tem o dedo do autor ou o clique do robô? O jornal britânico The Times, na edição de 24/05/25, aborda esse tema extremamente controverso, que já está na pauta de muitas universidades e centros de pesquisa em todo o mundo. O artigo provoca reflexão e um debate que em algum momento todas as instituições de ensino deverão fazer, inclusive no Brasil. Destacamos os principais tópicos do artigo.
A semana que passou poderia ter sido apagada do mapa da história. Não houve sequer um dia em que o mundo não tenha se deparado com uma crise grave, com impactos destruidores sobre a vida. Qual o bem mais precioso das pessoas, a não ser a vida? Ela foi desrespeitada, vilipendiada e banalizada nestes últimos dias. Do ataque insensato e estúpido a um avião civil, na Ucrânia, aos bombardeios desproporcionais de Israel à faixa de Gaza.
Como uma empresa pode sair de uma crise grave se a outra não acabou?
A marcha da insensatez, que deixou tantas tragédias na história da humanidade, tão bem narrada pela historiadora Barbara Tuchman, no livro do mesmo nome, chegou ao Leste Europeu. Como se a revolta na fronteira da Ucrânia, com separatistas tentando partir o território do país, já não fosse insensata, a tragédia que se abateu sobre 298 pessoas mortas no voo MH17 da Malaysia Airlines, e seus familiares, mostra até que ponto chega a estupidez humana.
“O Governo Federal está com medo. Está com medo de deixar anunciantes como eu acessar muitas informações sobre você. O governo está preocupado com a sua privacidade. De acordo com declarações de funcionários do governo, com essa preocupação ele tem as melhores intenções.”
Heródoto Barbeiro*
É inevitável que o esporte seja contaminado com os métodos de gestão e comunicação do mundo corporativo. Competência, evolução gerencial, aprimoramento intelectual, comunicação eficiente cabem em qualquer lugar. Em clubes ou em federações esportivas. A comunicação de uma corporação não se processa pelo que passa na cabeça de um líder, nem ele tem o mandato para falar sobre o que bem entender.
Todo o brasileiro se acha um técnico de futebol. Jornalistas, que nunca chutaram uma bola na vida, nessa hora também se transformam em especialistas. Em época de Copa, então, proliferam. Não faltarão, portanto, inúmeras análises esportivas, sociológicas e até políticas para explicar o fracasso da seleção. Do abalo, pela contusão de Neymar, até o descontrole emocional, que apareceu com toda a crueza no jogo contra o Chile e nessa derrota.
Até onde empresas devem interferir nas conexões online dos empregados? A obsessiva síndrome de consulta permanente ao celular, redes sociais, emails não estaria comprometendo o desempenho e a produtividade nas empresas? O empregador poderia disciplinar e fiscalizar o uso das redes sociais, uma vez que naquele horário o empregado deveria estar totalmente disponível para a organização?