jornais colecaoA circulação de jornais impressos no Brasil caiu 1,9% em 2013, seguindo uma tendência mundial, verificada há alguns anos nos Estados Unidos, Europa e outros países de perfil parecido, inclusive na América do Sul. Segundo o IVC-Instituto Verificador de Circulação, 4,43 milhões de jornais foi a média diária em 2013, somando todos os periódicos do território nacional.  Até 2012, a circulação de jornais vinha crescendo.

O jornal popular de Minas Gerais, Super Notícia, segue coma média do mais vendido no Brasil no ano passado, com 302.472 exemplares diários, seguido da Folha de S.Paulo, com 294.811.

Segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC), com base nos números de dezembro de 2013, houve queda na circulação geral de jornais no país. Com os últimos dados do ano passado, é possível calcular a média do ano: cerca de 4,43 milhões de jornais em circulação mensal no Brasil em 2013, enquanto no ano anterior foram 4,52 milhões, queda de 1,9%.

O número confirma o decréscimo gradual do meio, que já havia caído 1,8% em 2012 na comparação com 2011. Os dados, coletados diretamente dos relatórios da entidade, não contam com análise sobre o desempenho de venda digital ou de categorias.

O ranking dos jornais nas cinco primeiras posições permanece o mesmo do ano retrasado: o mineiro Super Notícia na primeira posição, com média de 302.472 exemplares diários em 2013; seguido por Folha de S.Paulo (294.811); O Globo (RJ, 267.541); O Estado de S. Paulo (232.385); e Extra (RJ, 228.099).

Sob qualquer aspecto que analisemos os dados de tiragem das publicações impressas brasileiras, o número é muito baixo, se comparado com países mais adiantados.

jornais americanos1Em Londres, por exemplo, nos fins de semana, é comum jornais de apelo popular, como The Sun, circularem com 2 milhões de exemplares. Nos Estados Unidos, pelo menos três jornais têm tiragens superiores a 1 milhão de exemplares: The Wall Street Journal (2,4 milhões); New York Times (1,9 milhão) e USA Today (1,7 milhão).

Mas a crise na indústria dos jornais parece ser mundial. Até mesmo o Japão, que tradicionalmente tem tiragens de milhões de exemplares, sentiu uma retração na circulação diária. Comparativamente ao resto do mundo, os números do Japão são invejosos. O jornal de maior tiragem Yomiuri Shimbun tira quase 10 milhões de exemplares diários. O segundo e um dos mais tradicionais, Asahi Shimbun, que há alguns anos chegou a circular com 15 milhões de exemplares diários (edições matutina e vespertina), hoje registra 8 milhões.

No Japão, as relações pessoais e da comunidade são os principais fatores que determinam a fidelidade do assinante. Jornais japoneses têm pouco da coloração ideológica, que caracteriza certos jornais europeus, que começaram como publicações do partido. Leitores japoneses permanecem leais a um jornal ou outro, simplesmente porque sua família sempre foi assinante desse jornal, ou porque conhecem o distribuidor do bairro onde moram.

A Austrália também registra queda acentuada no número de jornais diários. Alguns jornais tiveram queda de até 20% no número de assinantes.

No Rio G. do Sul queda foi de 3,94%

A circulação de jornais do Rio G. do Sul, um dos estados brasileiros com melhor índice de leitura diária de jornais, teve queda de 3,94% em 2013, segundo dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC).

Em janeiro do ano passado, os 11 jornais auditados pelo órgão colocavam nas ruas, em média, 697.271 exemplares pagos por dia. Em dezembro, o número já era de 669.787. O Correio do Povo foi o diário que apresentou a maior queda. Durante o período, sua circulação passou de 148.563 para 135.327, uma redução de 8,9%.

Tiragem dos principais jornais do país em 2013

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