Fórum Econômico aponta os riscos globais para os próximos anos
“As forças estruturais de várias décadas destacadas no Relatório de Riscos Globais do ano passado – aceleração tecnológica, mudanças geoestratégicas, mudanças climáticas e bifurcação demográfica – e as interações que elas têm entre si continuaram sua marcha adiante. Os riscos resultantes estão se tornando mais complexos e urgentes, e acentuando uma mudança de paradigma na ordem mundial caracterizada por maior instabilidade, narrativas polarizadas, confiança erodida e insegurança. Além disso, isso está ocorrendo em um pano de fundo onde as estruturas de governança atuais parecem mal equipadas para lidar com riscos globais conhecidos e emergentes ou combater a fragilidade que esses riscos geram.”
Leia mais...Qual o papel da diretoria numa crise? Uma nova pesquisa sugere que esse papel não é suficientemente bem compreendido e precisa de muito mais atenção. Um contato mais próximo com a sala da diretoria, principalmente em momentos decisivos para a empresa, mostra uma vulnerabilidade preocupante em torno de preparação e prevenção de crises.
O Procurador Geral da República incluiu o ex-presidente Lula, mais o empresário José Carlos Bumlai e seu filho Maurício Bumlai, em denúncia encaminhada ao STF, no processo em que acusa o ex-Senador Delcídio Amaral, junto com mais 30 pessoas. A decisão do PGR formaliza em linguagem jurídica bastante contundente o que a “voz do povo” há pelo menos dois anos reverberava nos bares e esquinas do Brasil.
Aylê-Salassié F. Quintão*
O paradoxo da empregabilidade pesa fortemente sobre a esperada redução de 36 para 26 ministérios no suposto futuro governo Temer. Milhares de cargos comissionados poderão ser extintos, e seus ocupantes, nomeados na onda do que ficou conhecido como “aparelhamento da máquina do Estado”, serem dispensados . Nesses últimos 13 anos de governo no Brasil desdenhou-se da complexidade técnica das políticas e cargos públicos. As funções de Estado e suas representações vulgarizaram-se - inclusive as de ministro - e foram perdendo gradualmente a autoridade e o sentido, levando à desfiguração das instituições e à desmotivação o funcionalismo.
Por que “crise” é uma palavra ruim? Essa pergunta incomoda quem vai tratar do tema nas reuniões de planejamento, porque ao falar em crise a diretoria, os gerentes, os funcionários a priori já associam o termo a fatos ruins, negativos. Como falar disso numa grande organização? Crise realmente indica um acontecimento ruim? A resposta tem muito a ver com a forma como se faz gestão de crises.
A queda de um trecho da ciclovia que passa pela praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, inaugurada em janeiro, aponta, pelas análises preliminares e a opinião de especialistas, uma falha grave de gestão de risco. O acidente coloca sob suspeita essa e outras obras feitas às pressas, para cumprir a agenda das Olimpíadas. O marketing e a pressão do calendário não estariam se sobrepondo aos critérios de segurança? Além da morte de duas pessoas, até agora, a queda teve ampla repercussão internacional, agravando o desgaste da imagem do Rio de Janeiro e do País no exterior, num momento em que toda a mídia internacional está voltada para o processo de impeachment da presidente Dilma e para as Olimpíadas.
A fabricante japonesa de veículos Mitsubishi reconheceu hoje (20), no Japão, que manipulou dados sobre eficiência energética de seus miniveículos, os chamados "kei cars". A fraude afeta cerca de 625 mil automóveis desse tipo vendidos no Japão.