Igreja Católica e outras religiões reagem ao projeto de Trump
A Igreja Católica reage com veemência ao “megapacote” enviado por Trump ao Congresso americano, numa crítica objetiva e clara sobre o que os cortes no orçamento de programas sociais e da área da saúde dos americanos irão representar, sobretudo para os mais pobres. No dia da independência americana, a organização democrata de mídia e redes sociais Occupy Democrats abriu espaço para a reação das comunidades religiosas dos Estados Unidos, lideradas pelos bispos católicos do país.
Francisco Viana *
O que vai restar do Rio de Janeiro? Essa é a indagação que sugere a prisão, pela Polícia Federal, do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, sob acusação de integrar a “confraria saqueadora” em esquema com as empresas de ônibus. A estimativa, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é que as propinas somem algo como 500 milhões, gastos para comprar deputados estaduais e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.
Em outubro, o profícuo historiador e escritor escocês Niall Ferguson publicou mais um livro: “The Square and the Tower: Networks, Hierarchies and the Struggle for Global Power” (sem edição em português, ainda). Antecipando-se ao livro, ele assina artigo no jornal britânico The Times alertando sobre o poder das redes sociais, algo que preocupa pais, cientistas sociais, educadores e historiadores, não apenas pelo fato de as novas mídias terem de certo modo se incorporado à nossa vida, direta ou indiretamente, como também pelo que representam para a forma como o mundo contemporâneo está gerenciando os problemas políticos. O tema é atual e polêmico, porque viver em rede parece ser, definitivamente, o modo de vida mais disputado no século XXI.
Os últimos dias foram pródigos em mostrar entrevistas em que as fontes se atrapalharam, sobre situações que podemos caracterizar como crise. Declarações intempestivas, precipitadas e confusas acabaram chamando a atenção, merecendo, de imediato, muitas críticas. Dar entrevista pode ser fácil para quem tem experiência e domina o tema. Mas. quando a fonte é inexperiente, sobretudo em temas controversos, sob o escrutínio dos jornalistas, geralmente acaba escorregando. Principalmente se nunca fez treinamento de Media Training. Em alguns casos, essa entrevista marca definitivamente a carreira.
O que importa nas escolas são os professores. Felizmente, didática pode ser ensinada.
"Esqueça uniformes elegantes e turmas pequenas. O segredo para notas excepcionais e alunos promissores são os professores. Um estudo norte-americano descobriu que, em um único ano treinando os melhores 10% dos professores, é transmitido aos alunos três vezes mais aprendizado que os piores 10% dos professores conseguem. Outro estudo sugere que se os alunos negros fossem ensinados por 25% dos melhores professores, a defasagem entre o aproveitamento deles e o dos alunos brancos iria desaparecer.”
O triste episódio de um aluno que atirou com uma pistola em seis colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, infelizmente, não é um ato isolado no contexto da educação brasileira. Um dia antes, em Brasília, um aluno de 18 anos, adulto portanto, jogou uma cadeira numa professora, porque esta o advertiu para tirar o boné na sala de aula. Agressões a professores tornaram-se comuns, o que acontece principalmente com alunos mais vulneráveis, geralmente com problemas de relacionamento em casa ou que vivem num ambiente de violência.
O incêndio provocado na creche Gente Inocente em Janaúba-MG, junto com um dos maiores atentados com vítimas fatais da história dos Estados Unidos, marcaram uma semana para apagar, mas não para ser esquecida.