O patético vazamento de uma ação de guerra dos Estados Unidos
O mundo se acostumou a encarar e respeitar os Estados Unidos como uma das maiores potências do mundo, não apenas pela força da economia, do empreendedorismo, da excelência de suas universidades, como principalmente pelo poderio bélico, historicamente presente em todos os grandes conflitos desde o início do século XX.
Ao mesmo tempo, os países do Ocidente, historicamente, aprenderam a admirar os líderes políticos e militares por trás desse poder. Desde os chamados "pais da república" americana, os "Founding Fathers", um grupo de figuras históricas que desempenhou um papel crucial na independência e na formação do país: George Washington, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin, John Adams, e James Madison.
Leia mais...Os franceses estão chocados com o tratamento dado pelos americanos a DSK, como eles chamam o poderoso e galanteador Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional. Eles acham que os americanos exageraram ao expor algemado, para a mídia mundial, o até então favorito nas pesquisas para presidente da França, por uma acusação de assédio sexual.
Na semana passada, instalou-se uma polêmica nos meios acadêmicos e pedagógicos, quando a imprensa divulgou trechos do livro de Heloísa Ramos, "Por uma vida melhor", aprovado pelo Ministério da Educação. O livro, ao tratar da diferença entre língua oral e escrita, afirma ser possível dizer, em determinados contextos, "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". Ou seja, abre mão da concordância em benefício do falar popular.
A multinacional Sony, pioneira em muitas parafernálias tecnológicas, quando não havia internet, entre elas o popular walkman, enfrenta no momento uma grave crise, com o vazamento de dados de 77 milhões de usuários do PlayStation Network PSN (rede online de jogos da Sony), um de seus produtos mais populares. Hackers invadiram a rede on line e roubaram dados pessoais dos usuários.
Que medidas emergenciais devem ser tomadas quando uma organização perceber que está diante de uma crise grave? Para o especialista em Crisis Management e instrutor de cursos de gestão de crises e comunicação, na Inglaterra, Jonathan Boddy, “a reputação de uma organização existe em grande parte naquilo em que as pessoas acreditam dela”.
Julgamentos apressados sobre o papel da imprensa nas crises podem levar ao entendimento de que a mídia deve preservar as instituições. Mas, para o executivo, “a mídia não é guardiã da reputação pública de uma organização nem de um indivíduo” e, por isso mesmo, deve ser acompanhada com muita atenção em situações negativas.
Artigo publicado neste domingo no The Observer, de Londres, mostra que muitos trabalhadores não têm nada a comemorar neste Dia do Trabalho. Principalmente em países emergentes, com alta demanda de mão-de-obra, por causa da explosão econômica, como a China. Por trás, a pressão de multinacionais de tecnologia, como Apple, HP, Intel, Dell e outras para atender à demanda mundial por seus produtos.
Episódios recentes com políticos e outras autoridades evidenciam a facilidade com que reputações pessoais se esboroam ou se desgastam por atos inconsequentes, descuido, arrogância, ambição ou picaretagem pura.
Nesta semana, o jornalista e professor Gaudêncio Torquato publicou no jornal O Estado de S.Paulo o artigo Guardar o coração na cabeça sobre a dificuldade de atores políticos conciliarem o munus público com as armadilhas da vida privada.