
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Seguindo uma tendência que parece cada vez mais se consolidar, o jornal The Times, de Londres, anunciou que passará a cobrar pelo acesso on line ao jornal – atualmente gratuito – o valor de 2 libras semanais. Na mesma linha, o jornal francês Le Monde informou também que cobrará pelo conteúdo na internet a partir de 29 de março.
A divulgação pelo programa Street View, do Google, de detalhes com imagens do acesso e dos arredores da base do serviço secreto inglês, em Herenfordshire, desencadeou uma crise entre as autoridades inglesas e a empresa americana. Os usuários da internet podem fazer um giro pelas entradas da base com detalhes nunca antes divulgados.
A crise da montadora Toyota tem levado especialistas em gestão de crises e relações públicas a discutir os erros da empresa japonesa. Aproveitam para repassar princípios básicos da administração que devem ter sido esquecidos pela Toyota.
A crise que assola o governo do Distrito Federal é apenas a face mais visível do que acontece de modo geral em todo o Brasil. Infelizmente, não é a exceção. O rol das denúncias de corrupção no país, envolvendo governantes e políticos, do Amazonas ao Rio G. do Sul, apenas confirma o patrimonialismo impregnado nas entranhas do poder, a ponto de criar o estereótipo de que política e corrupção são irmãs siamesas.
A revista alemã Focus irritou a diplomacia grega, ao circular nesta semana com uma edição provocadora. Ao se referir à crise da Grécia, a revista colocou na capa a famosa escultura da Vênus de Milo com o dedo meio erguido, em posição ofensiva. O braço foi implantado por manipulação da foto.
Os últimos dias têm sido pródigos em oferecer espetáculos de crise explícita, que vão das desculpas lacrimosas do golfista Tiger Woods, até o big brother de araque da escola americana, que vigiava os alunos, por meio de câmera instalada no lap top. Sem falar nas trapalhadas de Arruda, que cada vez afunda mais.









