Jornal britânico “The Guardian” não irá mais postar no “X” de Elon Musk
O jornal britânico The Guardian, um dos mais independentes periódicos da mídia internacional, explica por que não está mais postando na rede “X” de Elon Musk.
“Queríamos informar aos leitores que não postaremos mais em nenhuma conta editorial oficial do The Guardian no site de mídia social "X" (antigo Twitter). Acreditamos que os benefícios de estar no “X” agora são superados pelos negativos e que os recursos poderiam ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em outros lugares. Vamos parar de postar de nossas contas editoriais oficiais na plataforma, mas os usuários do "X" ainda podem compartilhar nossos artigos.”
Leia mais...A derrota, seguida da eliminação, da seleção brasileira de futebol da Copa da Rússia, depois de ser apontada por nove entre dez comentaristas e desportistas como a favorita para ganhar a Copa, mostra, entre outros problemas que ainda estão aparecendo, a falta de uma liderança na hora do aperto e uma melhor condução do jogo, a partir do primeiro gol no encontro com a Bélgica. A desestabilização naqueles minutos posteriores ao gol, até pela forma como ele ocorreu, custaram caro à seleção, que demorou muito para "voltar" ao jogo.
“O estigma que existe em torno do suicídio impede especialmente que os jovens busquem ajuda e apoio de que precisam” . (Stephen Habgood*)
O progresso e as novas tecnologias, principalmente o advento da Internet e das comunicações quase instantâneas, além de um mundo em que o poder econômico e o consumismo são endeusados, cobram um preço muito alto, principalmente dos jovens. A geração atual, a começar pelos chamados "millennials" e a geração "z", ao mesmo tempo em que se deixam seduzir pelos apelos da modernidade, se tornam vítimas de doenças mentais que estão levando cada vez mais jovens para tratamento psicológicos, depressão, ansiedade e, no limite, até ao suicídio.
Os casos de suicídio, especialmente entre os jovens, são preocupantes, não poupando países desenvolvidos ou pobres, demonstrando que não se trata de um fenômeno restrito às classes com maior poder econômico. É um fenômeno que, no passado, estava associado a alguns países da Ásia e Europa, com tradição na cobrança por resultados e desempenho, como Coreia do Sul, Japão, China e países nórdicos.
Quando em 2017 a economia brasileira conseguiu crescer 1%, registrando o primeiro avanço, após dois anos de queda, uma onda de esperança varreu o País. 2018 seria o ano da redenção, ano de eleição e da virada do Brasil para um caminho virtuoso, depois de aproximadamente três anos patinando e enredado em crises políticas, econômicas e éticas. Analistas econômicos apostavam num crescimento pequeno, mas sustentável. E numa redução do desemprego.
"Robert Kennedy acreditava que a mudança começa com as ações de uma única pessoa, e se pessoas suficientes se juntarem, elas podem mudar o curso da história." (Jason Clare)
Cada geração vive acontecimentos que a marcam para sempre. Quem não lembra de 11 de setembro de 2001, o momento assistido ao vivo, pela TV, em que o World Trade Center se dissolve como se fosse um prédio implodido? A geração que era adolescente ou adulto na década de 1960 jamais esquecerá o dia do assassinato do presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, em 1963. Como de seu irmão, Robert (Bobby) Kennedy, quase 5 anos depois, na manhã de 6 de junho de 1968. 50 anos atrás.
“…o jornalismo é uma das últimas profissões românticas… Eu chamo de Arte” (Alberto Dines)
Francisco Viana* e Cláudio Pimentel**
Partiu o grande jornalista, espelho de gerações. Que um dia sonhou em trabalhar em um kibutz, em Israel, e também sonhou em ser cineasta. Inclusive foi a Cena Muda, um semanário de cinema muito popular nos anos 50, que lhe abriu as portas para o jornalismo, iniciado na revista Visão (1952), como repórter cultural. Seu nome: Alberto Dines, que morreu aos 86 anos.
Uma combinação de erros históricos, de atraso e lentidão nas negociações, da falta de experiência para lidar com crises, da própria fraqueza política do governo e da irresponsabilidade de motoristas e empresários do setor de transporte rodoviário, incluindo os líderes dos caminhoneiros, deixou o país refém nos últimos sete dias.
Não bastassem os grupos ativistas de vários matizes, que volta e meia se acham no direito de interromper rodovias, invadir prédios públicos e comandar greves em serviços essenciais, agora um novo grupo resolve piorar a vida do cidadão brasileiro: seja ele empresário, funcionário público, paciente de hospital, mãe de família, operário ou estudante. Não há quem, no Brasil que, direta ou indiretamente, não tenha sido afetado pela greve dos caminhoneiros. Do Amazonas ao Rio Grande do Sul.