
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O Flamengo não perdeu apenas no campo, dia 13, quando o Independiente da Argentina se sagrou campeão da Copa Sul-Americana. O Clube também perdeu no quesito organização e reputação. Pelo triste espetáculo apresentado pela sua torcida, ao vivo pela televisão, transformando o Maracanã e arredores em praça de guerra. O lamentável episódio é o resultado de uma série de erros. Quando eles se acumulam, temos uma crise, como aconteceu.
“Se você se perguntou se precisamos fazer mais para ajudar nossos filhos a reconhecer "fake news" (notícias falsas)*, um novo relatório deixa claro que a resposta é um sim retumbante. Embora 44% das crianças até 12 anos e adolescentes em uma pesquisa recente dissessem que podem distinguir a diferença entre as notícias falsas e as reais, mais de 30% disseram que compartilharam uma notícia online nos últimos seis meses admitindo que não consideraram essa informação como exatamente correta."
Desde o dia 15 de novembro, a Argentina conviveu com um mistério. Onde estava o submarino Ara San Juan, com 44 marinheiros, sendo uma mulher, a bordo? Ele fez o último contato nesse dia e, ficamos sabendo depois, no mesmo local desse último sinal foi detectado um barulho semelhante a uma explosão. Em seguida a embarcação desapareceu dos radares.
Francisco Viana *
O que vai restar do Rio de Janeiro? Essa é a indagação que sugere a prisão, pela Polícia Federal, do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, sob acusação de integrar a “confraria saqueadora” em esquema com as empresas de ônibus. A estimativa, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é que as propinas somem algo como 500 milhões, gastos para comprar deputados estaduais e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.
Em outubro, o profícuo historiador e escritor escocês Niall Ferguson publicou mais um livro: “The Square and the Tower: Networks, Hierarchies and the Struggle for Global Power” (sem edição em português, ainda). Antecipando-se ao livro, ele assina artigo no jornal britânico The Times alertando sobre o poder das redes sociais, algo que preocupa pais, cientistas sociais, educadores e historiadores, não apenas pelo fato de as novas mídias terem de certo modo se incorporado à nossa vida, direta ou indiretamente, como também pelo que representam para a forma como o mundo contemporâneo está gerenciando os problemas políticos. O tema é atual e polêmico, porque viver em rede parece ser, definitivamente, o modo de vida mais disputado no século XXI.
Os últimos dias foram pródigos em mostrar entrevistas em que as fontes se atrapalharam, sobre situações que podemos caracterizar como crise. Declarações intempestivas, precipitadas e confusas acabaram chamando a atenção, merecendo, de imediato, muitas críticas. Dar entrevista pode ser fácil para quem tem experiência e domina o tema. Mas. quando a fonte é inexperiente, sobretudo em temas controversos, sob o escrutínio dos jornalistas, geralmente acaba escorregando. Principalmente se nunca fez treinamento de Media Training. Em alguns casos, essa entrevista marca definitivamente a carreira.









