
Feminicídio bate recorde no Brasil, diz estudo
Na sequência das análises das crises que marcam este fim de ano no Brasil, o terceiro tema aborda uma triste chaga brasileira, que precisa de forma urgente ser combatida: o feminicídio. Em 2024, o Brasil atingiu o maior número de feminicídios desde o início da tipificação do crime, em 2015, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No total, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa média de quatro mortes por dia. Ao longo do último ano, cerca de 37,5% das mulheres brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, percentual que, projetado em números, corresponde a um contingente de 21,4 milhões de pessoas. Os dados são da quinta edição da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

6 de agosto de 1945. Os Estados Unidos lançam a primeira Bomba Atômica em Hiroshima, no Japão, causando a morte de 140 mil pessoas. Quem não sabia o que seria o Apocalipse pôde ter uma ideia no momento em que o Enola Gay, avião bombardeiro B-29 americano, lançou o artefato sobre a cidade que estava amanhecendo. A partir daí, não apenas o Japão se rendeu, mas o mundo nunca mais foi o mesmo. Três dias depois, o mesmo inferno caiu sobre outra cidade japonesa, Nagasaki, com mais 74 mill mortes. Sem falar nas pessoas que morreram depois.
O país amanheceu ontem com as notícias que já se tornaram rotina de mais uma fase da Operação Lava Jato, nome dado pela Polícia Federal à investigação de um esquema de propinas na Petrobras. Ela começou em março de 2014, com a apuração sobre a compra pela estatal da usina Pasadena, nos EUA, e ontem entrou na 17a. fase.
Mas essa fase foi para as manchetes mais por causa da prisão do ex-ministro, ex-deputado e guru do PT, José Dirceu. Embora já se falasse na iminência da prisão dele, pelas várias menções de seu nome em depoimentos de envolvidos no escândalo da Petrobras, não deixou de ser emblemático que um dos símbolos do PT e sombra de todos os conchavos políticos dos últimos anos no país esteja novamente às voltas com ilicitudes.
O jornal britânico The Sunday Times deste domingo (2/8) dá um “furo” jornalístico, ao desvendar o que ele chama de “o segredo mais sujo” do esporte mundial. Dados secretos obtidos de 12 mil amostras de sangue de 5 mil atletas de eventos esportivos internacionais, entre eles as Olimpíadas, mostram que um terço das medalhas, incluindo 55 de ouro, foram ganhas em provas de resistência por competidores que tinham testes suspeitos de conterem substâncias que aumentavam a resistência e, por isso, proibidas. Mesmo assim, as autoridades até hoje não conseguiram tirar qualquer medalha dos atletas suspeitos.
Não passa uma semana sem que tenhamos notícia sobre alguma violação de dados feitas por hackers em grandes organizações, vulnerabilizando dados de milhões de clientes. E a falha de segurança no mais recente alvo aconteceu nos Sistemas de Saúde da Universidade da California-UCLA, em Los Angeles.
“As manchetes todas começam a parecer as mesmas depois de algum tempo. Sete pessoas baleadas dentro de uma boate em Louisville. Quatro homens abriram fogo em Suffolk, na madrugada de domingo. Dois mortos, dois hospitalizados em tiroteio no tiroteio da Brice Street”.
Assim começa artigo publicado no Washington Post, do colunista Christopher Ingraham, sobre uma epidemia que parece contaminar todas as regiões dos Estados Unidos. A quantidade de atentados, por atiradores isolados, sem fazerem parte de um grupo terrorista, como acontece na Ásia, por exemplo.
Exemplo emblemático do nível dos executivos escolhidos para pilotar o projeto de transformar o Brasil numa potência mundial. A Folha de S.Paulo publicou notícia ontem (20) com a história da passagem de João Carlos Ferraz pela presidência da Sete Brasil. Em carta à empresa, ele admite ter recebido US$ 2 mi em propina dos estaleiros fornecedores da Sete Brasil nos últimos anos.









