Fórum Econômico aponta os riscos globais para os próximos anos
“As forças estruturais de várias décadas destacadas no Relatório de Riscos Globais do ano passado – aceleração tecnológica, mudanças geoestratégicas, mudanças climáticas e bifurcação demográfica – e as interações que elas têm entre si continuaram sua marcha adiante. Os riscos resultantes estão se tornando mais complexos e urgentes, e acentuando uma mudança de paradigma na ordem mundial caracterizada por maior instabilidade, narrativas polarizadas, confiança erodida e insegurança. Além disso, isso está ocorrendo em um pano de fundo onde as estruturas de governança atuais parecem mal equipadas para lidar com riscos globais conhecidos e emergentes ou combater a fragilidade que esses riscos geram.”
Exemplo emblemático do nível dos executivos escolhidos para pilotar o projeto de transformar o Brasil numa potência mundial. A Folha de S.Paulo publicou notícia ontem (20) com a história da passagem de João Carlos Ferraz pela presidência da Sete Brasil. Em carta à empresa, ele admite ter recebido US$ 2 mi em propina dos estaleiros fornecedores da Sete Brasil nos últimos anos.
Na última quinta-feira, 16, a mídia britânica, que se notabilizou nos últimos anos por se envolver em fatos polêmicos, quando não escandalosos, foi protagonista de mais um. O jornal sensacionalista The Sun, da cadeia News Corporation, do magnata Rupert Murdoch, publicou reportagem e divulgou um vídeo de 17 segundos, descoberto pelo jornal, onde aparece a família real britânica, em 1933, fazendo a saudação nazista.
No vídeo, a Rainha Elizabeth, aos 7 anos, aparece junto com a mãe, o polêmico tio e ex-rei Edward, e a irmãzinha, nos jardins do castelo de Balmoral, fazendo a tradicional saudação nazista. As crianças aparentemente imitam a mãe, como se fosse uma brincadeira.
Francisco Viana*
Eis uma das questões mais recorrentes em palestras, cursos e reuniões com empresários e dirigentes de órgãos públicos. Recentemente, um jovem jornalista, que está preparando um documentário sobre relações das companhias com a mídia, me perguntou polidamente, mas com indiscreta ironia, se o mídia training não seria um treinamento para ensinar como manipular a imprensa, ocultar os fatos, fugir das questões essenciais.
A ONU deu um alerta para um crise de dimensões continentais: existem 60 milhões de pessoas no mundo hoje na condição de refugiados, o maior número depois da II Guerra Mundial.
O Comissariado de refugiados informou que o mundo está em guerra e a ONU não tem capacidade para lidar com esse contingente de pessoas. Eles fogem de seus países “deslocados à força por perseguições, conflitos, violência generalizada ou por terem seus direitos humanos violados”. O cenário tem piorado a cada ano, sem perspectivas de que possa melhorar. Em 2014, eram 55 milhões de refugiados. E o número só aumenta.
A crise da Grécia é apenas um dos tropeços que deixa os executivos do mercado financeiro de cabelo em pé. Diante desse cenário de incertezas que a Europa e outros países enfrentam, principalmente a partir de 2008, cresceu de importância um cargo que há poucos anos passava despercebido no board da organização: o executivo que analisa riscos, diretor ou vice-presidente, dependendo da estrutura da organização. Hoje, um cargo logo abaixo do CEO da empresa.
Duas notícias publicadas esta semana, envolvendo acidentes aéreos, trouxeram a resposta que na maioria dos casos demanda meses e até anos para aparecer, quando uma tragédia grave acontece. Principalmente quando envolve acidentes sem evidências claras e imediatas das causas. Em fevereiro deste ano, 43 pessoas morreram quando um avião da TransAsia caiu no rio Jilong, em Taipé, próximo ao aeroporto da capital de Taiwan.
Após a primeira investigação, as informações divulgadas sobre a causa do acidente não deixam dúvidas. O piloto “puxou o acelerador para o lado errado”. Gravações da caixa preta revelam que o piloto desligou o segundo motor do avião, após falha do primeiro, considerado um erro pelos técnicos. Sem sustentação, o avião empinou e caiu em poucos minutos.