
Gestão de Crises tem um Glossário em e-book
O Observatório Brasileiro de Comunicação e Crise (OBCC) – criado há dois anos na Universidade Federal de Santa Maria – acaba de lançar em e-book o “Glossário de Crise: uma perspectiva comunicacional”. Trata-se de um trabalho construído pela colaboração coletiva de dezenas de pesquisadores, professores e profissionais de mercado, de seis países, principalmente da área de comunicação institucional.
O mundo corporativo está preocupado. Todos conhecem a força da marca Toyota. Construída ao longo dos anos, simboliza um conceito elevado na indústria automobilística. A empresa japonesa fabrica carros de alto nível de qualidade e segurança e desde o ano passado, apesar de se tornar a maior montadora do mundo, enredou-se num prosaico travamento do acelerador de alguns modelos americanos.
Depois de dar a volta por cima, superando uma crise pessoal, ao enfrentar há cinco anos um câncer no pâncreas, Steve Jobs está de volta. Apresentou hoje (26) o mais novo produto da Apple, o tablet iPad.
Você pagaria para ler o seu jornal preferido somente na internet? Muita gente, pelo menos no Brasil, está fazendo isso. Mas o mercado internacional ainda não assimilou a comercialização da página de notícias. Os grandes jornais estão realmente numa encruzilhada. Ao enfrentar uma crise sem precedentes, os publishers avaliam hoje o risco de cobrar pela assinatura do conteúdo online e perder leitores. Mas os resultados financeiros empurram as empresas para precificar as notícias.
No mercado, ninguém tem dúvidas sobre a força de duas marcas: Johnson & Johnson e Japan Airlines. A primeira, uma multinacional, símbolo americano de eficiência e com um marketing agressivo, presente na maioria dos grandes países do mundo. A segunda representava para o Japão o que no passado significou a Pan Am para os Estados Unidos e a Varig para o Brasil. Era o cartão de visitas das empresas aéreas japonesas.
Se 2009 prometia ser o ano da crise econômica, no Brasil pelo menos isso não aconteceu. O governo acabou se saindo bem e não precisou de grandes malabarismos para contornar a crise que se abateu sobre a economia dos países mais desenvolvidos.
O governo federal tem uma incrível capacidade de produzir crises. Não precisa nem da oposição, da imprensa, de inimigos políticos ou da natureza. Ele mesmo se enreda nos próprios imbróglios. Como agora, em dois episódios que prometem alimentar os debates, assim que o Congresso voltar do recesso.









