Catástrofes Naturais lideram a quantidade de crises desde 2023
Setembro chega ao fim com o Furacão Helene atingindo a Flórida, nos EUA, com ventos de 224 km/h e cerca de 90 mortes. A tempestade deixou mais de 1 milhão de residências e empresas sem energia na Flórida e mais de 50 mil na Geórgia. Com chuvas intensas há quase uma semana no Rio Grande do Sul, depois da maior tragédia climática do estado, com 182 mortos e 2,4 milhões de pessoas afetadas em 478 municípios. E com o fim do inverno e início da primavera, o Brasil registrou o maior número de queimadas nas regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste. Não é diferente em Portugal, na Grécia e em vários países da Europa Central e do Leste Europeu, que enfrentaram as piores enchentes em 30 anos, em setembro. O que está acontecendo com o clima no mundo?
Leia mais...O ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli compareceu quinta-feira, 12, à CPI na Câmara dos Deputados, para prestar esclarecimentos sobre os descalabros ocorridos durante sua gestão na empresa. Ele tentou se eximir da responsabilidade pelos desvios financeiros na Petrobras e argumentou ser impossível descobrir que diretores tinham esquema criminoso de propinas. Ou seja, admitiu publicamente que não tinha controle total da empresa. Era um comandante que não tinha o navio sob seu completo comando.
Em Londres, o Parlamento britânico acusou hoje os executivos do HSBC de incompetentes, por ignorarem as atividades de sonegação de impostos que ocorreram na filial da Suíça. Ao ouvir executivos sobre o chamado Swissleaks, os parlamentares se referiam, entre outros, a Chris Meares, ex-chefe da divisão de private do banco HSBC. Ele declarou, quando o escândalo veio à tona, que não sabia “até onde o pessoal tinha ido”.
O Reino Unido enfrenta um novo escândalo envolvendo grampos telefônicos utilizados criminosamente pela mídia, comparável ao ocorrido com o jornal “News of the World”, há quatro anos. O grupo “Mirror Group Newspapers (MGN)”, que edita os jornais Daily Mirror, Sunday Mirror e a revista People, utilizaram grampos em “escala industrial”, segundo reportagem do jornal britânico The Guardian, entre os anos de 1999 e 2009.
“A economia brasileira está uma "bagunça" e enfrentará dificuldades para sair do "atoleiro" onde se encontra. Escapar deste atoleiro seria difícil, mesmo com uma forte liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. E tem uma frágil base política.” A afirmação é da matéria de capa, na edição da América Latina, da revista britânica The Economist, que circula hoje.
A reportagem da The Economist (leia aqui) faz uma breve análise do cenário atual brasileiro, sem deixar de citar o escândalo da Petrobras, o acerto na escolha de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda, mas ressata as dificuldades da presidente e do ministro com o Congresso Nacional, incluindo a eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara.
A semana foi ocupada por notícias de que a Zona do Euro, essa entidade que vigia as finanças dos países-membros e, por extensão, dos europeus, apertou a Grécia para fechar um acordo, na hora em que grande parcela da dívida grega estava vencendo.
A crise envolvendo o banco britânico HSBC, que estourou na semana passada, agora também arranha a mídia. Um jornalista do Daily Telegraph pediu demissão e acusou o jornal britânico conservador de ter censurado informações sobre o banco HSBC, com o objetivo de manter o importante anunciante. Em um artigo publicado nessa terça-feira (17) no site Opendemocracy.net, Peter Oborne explica seu gesto relatando vários episódios de censura de informações sobre o gigante bancário.