A crise do INSS expõe a incompetência do Estado como gestor
O desvio bilionário de recursos dos aposentados, por descontos não autorizados nos salários, geridos por sindicatos, entidades associativas de aposentados, e até funcionários públicos ligados ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é um dos maiores escândalos financeiros na área pública do país, nos últimos anos. O assalto aos salários dos aposentados evidencia a dificuldade dos órgãos públicos em geral, de fazerem uma gestão correta dos recursos públicos. Essa fraude escancara também a inépcia dos gestores em usar mecanismos de controle, que impedissem que organizações criminosas utilizassem métodos excusos para ingressar no sistema de pagamentos do INSS.
Comandante fez como Schettino, na Itália, abandonou o navio.
A mídia, por enquanto, dá pouco destaque à tragédia que ocorreu na manhã de terça-feira (8h55 hora local, 20h55 no Brasil) na Coreia do Sul. Mas, sob todos os aspectos, o naufrágio de um navio de médio porte, transportando 475 pessoas, a maioria estudantes de uma escola coreana, tem componentes mais trágicos do que o acidente com o navio de cruzeiro Costa Concordia, em janeiro de 2012, no litoral da Itália.
“A mídia não é guardiã da reputação pública das organizações”.*
O que uma organização da dimensão e importância da Petrobras deveria fazer para tentar conter a crise atual, cada vez mais desgastante para a sua reputação? Vale recorrer aos especialistas em gestão de crises, principalmente aqueles chamados para socorrer empresas do porte de uma das maiores petroleiras do mundo e que vê dia a dia a reputação esvair-se no escrutínio da opinião pública.
Por que temos uma semana de 40 horas de trabalho (e porque devemos repensar isso)?
"Contanto que você faça suas oito horas de trabalho". Eu costumava ouvir muito essa frase. A ideia é, desde que você trabalhe durante um determinado período de tempo (normalmente pelo menos oito horas ou mais), você irá fazer bem o seu trabalho e será bem sucedido."
As crises corporativas sempre representam uma ameaça. Mas hoje são as crises nas redes sociais que assustam muita gente, até mesmo empresas que se acham preparadas para as maiores surpresas negativas.
Para o especialista americano em gestão de crises, Jonathan Bernstein, mais cedo ou mais tarde, você vai se ver fazendo gestão de crises nas redes sociais, queira ou não.
“A General Motors e a Malaysia Airlines estão, ambas, em apuros, mas uma está dando uma lição de como lidar com uma crise fatal, ao passo que a outra oferece uma aula de como não fazê-lo. Há um contraste gritante no comportamento, e na capacidade de lidar com críticas públicas, por parte de Mary Barra, presidente-executiva da GM, e Ahmad Jauhari Yahya, presidente-executivo da Malaysia Airlines - embora Mary tenha uma tarefa mais simples.”
“A Malaysia Airlines lamenta com pesar que temos de presumir, além de qualquer dúvida razoável, que o voo MH370 se perdeu e não há sobreviventes entre os que estavam a bordo”, declarou o Premier da Malásia, Najib Rasak.