´Ozempic natural´, vapes e outras trends que ameaçam a saúde pública
Isabela Pimentel*
É natural, pode usar’. Quantas vezes não vemos posts e conteúdos assim em nossos feeds?
A recomendação de produtos ‘milagrosos’ por perfis de influenciadores em algumas redes sociais não é novidade, mas vem crescendo e fazendo o tema ganhar destaque nas ‘trends’, ou seja, assuntos que se tornam virais nas redes e plataformas sociais. E isso inclui desde fórmulas até os chamados cigarros eletrônicos, tão populares entre influenciadores jovens.
Leia mais...Episódios recentes com políticos e outras autoridades evidenciam a facilidade com que reputações pessoais se esboroam ou se desgastam por atos inconsequentes, descuido, arrogância, ambição ou picaretagem pura.
Nesta semana, o jornalista e professor Gaudêncio Torquato publicou no jornal O Estado de S.Paulo o artigo Guardar o coração na cabeça sobre a dificuldade de atores políticos conciliarem o munus público com as armadilhas da vida privada.
Uma das questões que preocupa executivos e gestores de comunicação, durante as crises, é como avaliar o desempenho da comunicação, nessas situações. A crise, em princípio, é sempre um fato negativo, com alta probabilidade de arranhar a reputação, em decorrência da exposição na mídia e na opinião pública. Mas a forma como a organização se posiciona vai se refletir na maneira como a imprensa, e, por extensão, a sociedade percebem essa crise.
A internet aparece em primeiro lugar na preferência dos jovens executivos, quando perguntados sobre os meios mais utilizados para obter informação, seguido pela TV e pelo jornal. A diferença na preferência por esses meios é mínima. Entre os executivos de S.Paulo e Rio, a TV e o jornal têm a preferência.
A pergunta óbvia de qualquer discussão sobre gestão de crises é como uma organização se prepara para enfrentar situações difíceis, com potencial de crise. Mas por que uma empresa deveria se preparar? Na concepção da maioria, elas têm excelente controle das atividades, colecionam vários ISO e aparentemente não correm riscos de crises imediatas. Ou seja, navegam em mar calmo e sem ameaças.
Há exatamente 32 anos, na madrugada de 28 de março de 1979, pela primeira vez o mundo esteve à beira de um ataque de nervos por causa de um acidente nuclear.
Nas ruas de Londres, 250 mil pessoas, neste sábado (26) para protestar contra o aperto financeiro da coalização do governo de Cameron. Os conservadores pegaram a tesoura e fizeram um corte no orçamento de US$ 130 bilhões, o maior, desde a II Guerra Mundial.