Documentário escrutina crise da Boeing iniciada há seis anos
Há cinco anos, 346 pessoas morreram em dois acidentes envolvendo aviões Boeing 737 Max, num período de quase cinco meses: primeiro na costa da Indonésia, em voo da empresa Lion Air, com destino a Nairobi, Quênia, em outubro de 2018; e depois, na Etiópia, com avião da Ethiopian Airlines, em março de 2019.
“Boeing's Fatal Flaw* (Falha fatal da Boeing), uma investigação FRONTLINE** de 2021, com o jornal The New York Times, examinou como as pressões comerciais, o design defeituoso e falhas na supervisão contribuíram para essas tragédias devastadoras e uma crise catastrófica num dos nomes industriais mais icônicos do mundo.” O documentário, produzido pela Frontline-PBS, (PBS Public Broadcasting Service, a tv pública americana), faz uma imersão na crise da poderosa fabricante de aviões americana que nos últimos seis anos tem enfrentado acidentes, pressão popular e ações na Justiça, numa turbulência sem precedentes. Pressionada pelas concorrentes, por empresas aéreas e órgãos reguladores, no auge da crise, após os dois acidentes com o Boeing 737 Max, a Boeing viu várias empresas aéreas, em todo o mundo, recolherem esse modelo de avião, até a realização de uma exaustiva investigação exigida pelas autoridades aeroportuárias dos Estados Unidos. De repente, um produto novo, disputado pelo mercado, se transforma numa ameaça e um passivo para a companhia.
Leia mais...O publisher do jornal americano The New York Times, A. G. Sulzberger, publicou nesta quinta-feira, 26/09, um denso Editorial naquele jornal, reagindo aos crescentes ataques à imprensa perpetrados por governantes populistas, tanto da direita quanto da esquerda. O editorial é quase um desabafo ante os constantes questionamentos a respeito do comportamento de jornalistas, ao enfoque do noticiário e dos veículos de comunicação, principalmente do presidente americano, Donald Trump.
O jornalista do New York Times, considerado um dos melhores jornais do mundo, lembra que o presidente americano achou uma forma escorregadia e desrespeitosa de fugir do confronto e da resposta, ao responder, quase sempre, que tudo o que não lhe agrada, trata-se de “fake news”. Ou seja, para ele, os jornalistas não passam de "fofoqueiros" que ficam inventando notícias todos os dias para incomodar os governantes. Perseguição ou vício que, infelizmente, começa a se disseminar por outros países, inclusive o Brasil.
A Comunicação no Brasil ficou mais pobre neste domingo, 25 de agosto. Perdeu o jornalista Francisco Viana, 67, que morreu em Salvador, de parada cardíaca. Chico Viana era um dos maiores especialistas em comunicação empresarial do País, e autor, entre outros tantos livros, do "De cara com a mídia", em que abordava a nova problemática do relacionamento entre empresas, mídia, sociedade e poder público. Uma obra considerada indispensável pelos profissionais envolvidos na comunicação corporativa e estudantes da área.
Na segunda quinzena de setembro, o Grupo Gen (Editora Atlas) estará colocando no mercado a 3ª edição do livro “Gestão de Crises e Comunicação - O que Gestores e Profissionais de Comunicação Precisam Saber para Enfrentar Crises Corporativas”. Desde junho, encontra-se esgotada a 2ª edição. Por isso, muitas pessoas têm procurado o livro e não o encontraram.
A 3ª edição sai completamente atualizada com 30 crises corporativas analisadas em “box” isolados do conteúdo geral, além de mais 20 crises citadas e comentadas no desenrolar do conteúdo. O livro contempla as últimas grandes crises corporativas ocorridas no Brasil e no mundo: Vale, Chapecoense, Volks, Facebook, Samarco, Samsung, Museu Nacional, Boeing, Flamengo, United Airlines, atentados em escolas, o drama da imigração e as crises políticas do Brasil, entre outras. Mesmo as crises anteriores, como a da Petrobras, de Fukushima e acidentes aéreos tiveram textos atualizados com as últimas informações.
O lançamento da série da HBO – Chernobyl – intensificou o interesse pela maior tragédia nuclear, ocorrida há 33 anos e que até 1991, quando acabou o regime soviético, sempre esteve envolta numa cortina de mistério e mentiras.
Nunca se soube, e provavelmente nunca se saberá, a extensão do que realmente aconteceu em abril de 1986, na pequena cidade de Pripyat, no interior da Ucrânia. Mas Chernobyl foi o acidente que mais perto chegou do potencial de um desastre nuclear de dimensões continentais, desde que a energia nuclear começou a ser explorada.
Fora as grandes guerras e os genocídios que respondem pela morte de milhões de pessoas, qual a tragédia da humanidade – não levando em conta desastres naturais - que poderia ser considerada a pior crise ou o pior acidente dos tempos modernos? Não é difícil tentar adivinhar. Certamente o acidente nuclear de Chernobyl despontaria como o “maior desastre antropogênico da história da humanidade”, segundo Viktor Sushko, vice-diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa Médica de Radiação (NRCRM), localizado em Kiev, Ucrânia.
Rosângela Florczak*
Não faltam, no cotidiano dos profissionais que trabalham com comunicação e gestão de crise, exemplos de situações que carregam em si uma boa dose de absurdo. Os consultores e assessores são contratados para dar as melhores recomendações, montar estratégias coerentes e executá-las com rigor técnico diante das ameaças à reputação de marcas, empresas ou personalidades públicas – sejam elas jogadores de futebol, artistas ou políticos. Acontece, em um grande número de ocasiões, que quem os contratou não se deixa assessorar.
O banco de dados Brainwash, criado por pesquisadores da Universidade de Stanford, continha mais de 10.000 imagens e quase 82.000 cabeças anotadas nos registros no fim de 2018.
Na sociedade vigiada em que vivemos, câmeras em elevadores, estações do metrô, trens, ônibus, aeroportos, repartições públicas e até no prédio onde você mora se tornaram rotina. Ninguém está livre de ser monitorado 24 horas por dia, nos locais públicos da cidade ou da estrada. Mas o processo de invasão da privacidade avança para ter todos os seus movimentos, com muito mais precisão, por meio do reconhecimento facial.