
As crises graves do Brasil neste fim de ano
O Brasil se despede de 2025 com vários passivos pelo menos em três segmentos: segurança da população, junto com a saga da corrupção e dos golpes virtuais; insegurança nas estradas, principalmente nos acidentes com caminhões, que redundam em milhares de mortes todos os anos; e um aumento preocupante dos crimes de feminicídio em todo o país. São três crises que o governo, a sociedade civil, o ministério dos Transportes e o Judiciário não conseguiram resolver.
As relações entre imprensa e poder sempre foram difíceis. Desde que a imprensa, representada pelos jornais, se transformou em instrumento de opinião independente, os governantes tentam controlá-la.
Depois do australiano Rupert Murdoch assumir o controle de grandes redes de TV, jornais e editoras americanas, a crise que afeta, principalmente os jornais dos EUA, facilita o assédio de empresários estrangeiros. Murdoch, dono da News Corporation, acabou comprando um dos ícones do jornalismo americano, o The Wall Street Journal. E está de olho em outro símbolo da mídia dos EUA, o The New York Times.
Os Estados Unidos têm um novo herói. É o comandante do vôo 1549, da US Airways, Chesley Sullenberger, 57 anos, que conseguiu fazer um pouso forçado nas águas geladas do Rio Hudson, em Nova York, em 15 de janeiro. Enquanto o país comemora a ação arrojada do piloto, colegas e profissionais da aviação ouvidos após a odisséia, mostram como o ato do piloto não ocorreu por acaso. O avião, que decolou do aeroporto La Guardia, dentro da cidade de Nova York, levava 150 passageiros e 5 tripulantes. Todos saíram ilesos do arrojado pouso.
A verdade continua sendo a principal vítima do atual conflito na faixa de Gaza. Depois de ter assegurado, na semana passada, ao bombardear uma escola de refugiados da ONU, de que o ataque era represália por foguete lançado da Escola, Israel voltou atrás.
A confusão começou num voo da empresa americana AirTran Airways, de voos domésticos, após passageiros terem ouvido comentários de familiares sobre a posição das turbinas, quando procuravam os assentos. Os comissários acionaram o piloto, que chamou as autoridades de segurança aeroportuária.
Como em todas as guerras, na atual incursão bélica de Israel sobre Gaza, a primeira vítima sempre é a verdade. Israel bloqueou o acesso de jornalistas à faixa de Gaza, desde o início do conflito, alegando motivos de segurança. A região foi declarada “zona militar fechada” pelas autoridades locais. As notícias que o mundo recebe vêm de canais oficiais ou de jornalistas árabes que estão dentro da faixa de Gaza. A única TV presente no local é a Al Jazeera, que tem correspondente local.









