internet_400_x_238Em tempos de crise, envolvidos pelos problemas econômicos mais prementes, os executivos esquecem de cuidar da própria reputação na internet. Hoje, o resultado da simples citação, links ou páginas no Google, com viés negativo, pode ser tão desastroso quanto o prejuízo financeiro. Por isso, os especialistas em gerenciamento de crise alertam os executivos para não se descuidar dos mecanismos de busca que envolvem a própria reputação.

A simples menção no Google de problemas com a empresa  acaba gerando um certo pânico entre os clientes internautas. A capacidade de difusão da internet não pode mais ser subestimada pelos executivos.
O site de buscas na internet é implacável tanto para reputações pessoais quanto empresariais. Basta uma reclamação mais acintosa de clientes e a reputação construída com muito investimento pode ir para o espaço.
Dependendo da extensão, essa reclamação pode ter um efeito multiplicador fatal para a organização. Assim como você se sensibiliza, quando procura no Google uma informação rápida sobre determinada organização, seja loja, hotel, organização pública, da mesma forma os interessados em informações sobre sua empresa fazem o mesmo.
Na Inglaterra e nos Estados Unidos surgiram ano passado empresas especializadas em “limpar” reputações com inserções negativas no Google. Eles criaram mecanismos que maximizam as notícias positivas para as primeiras páginas dos sites de busca e jogam as negativas para as últimas páginas. São especialistas em recauchutar a imagem.
Com base nisso, o consultor Jonathan Bernstein, editor da Newsletter Crisis Manager foi buscar os conselhos de uma especialista em sistemas de busca na internet, a consultora Chesa Keane. Ela selecionou dez dicas para administrar a reputação no chamado SEO (Search Engine Optimization), ou seja, mecanismos de otimização de buscas na internet, em benefício de sua organização.

Quais seriam essas dicas?

  1. Centralize no Google para resultados de busca. Os outros mecanismos de pesquisa são apenas complementares.
  2. Reveja seu website para localização por palavras-chave e densidade (palavra-chave em relação às palavras totais); você não será encontrado se palavras-chave não estiverem presentes na configuração apropriada (isto é, há requisitos para o número de palavras-chave usadas em diferentes partes do código que cria a página).
  3. Incremente seu website frequentemente; sites defasados caem rapidamente (perdem internautas) e informações atualizadas mantêm seu site disputado (visitantes permanecem no site e retornam).
  4. Apresente chamadas claras para a ação; dê a seu visitante uma razão para responder.
  5. Valide suas páginas da web para não haver erro de programação. O Google deprecia websites pobremente construídos.
  6. O conteúdo deve ser relevante para ambos, o site como um todo e a página inicial.
  7. Evite conteúdos em flash (geralmente não abrem corretamente) e páginas com muitos frames (quadros em que se divide a página). Estes websites não podem ser facilmente indexados.
  8. Permita acesso a links de páginas relevantes, de alta performance e com bom ranking na web.
  9. Crie múltiplos pontos de presença (ex. blogs,  publicação de artigos, fórum, mídia social) onde você possa incrementar as mensagens positivas, tanto quanto possível, e jogar as negativas para baixo nos mecanismos de busca do site.
  10. Monitore seus resultados constantemente e se adapte rapidamente com base nessas informações.

Chesa Keane é consultora da TAO Consultants, Inc., com sede em Reno (Nevada-EUA), e trabalha com web design e mecanismos de busca desde 1995, antes do surgimento da moderna World Wide Web. Ela é indicada pela empresa de consultoria Bernstein Crisis Management como especialista em gerenciamento da reputação para mecanismos de buscas na internet.

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