Problemas de gestão e ações judiciais lideraram as crises em 2024
Problemas de gestão lideraram as crises corporativas de 2024, no mundo, diz o Relatório Anual de crises do Institute for Crisis Management-ICM, dos Estados Unidos, liberado dia 30/06/25. Essas crises representaram 21,48% de todos os registros constantes na mídia no ano passado, que, segundo o Relatório, chegaram a 1 milhão 134 mil casos.
“Esta categoria voltou com força total no relatório deste ano, um número não visto desde 2018", diz o Relatório. Durante os anos de pandemia de 2020 a 2023, os erros de gestão não apareciam com alta incidência no levantamento anual do ICM, disfarçados ou minimizados pela gravidade dos efeitos da Covid-19. Um dos motivos pelo qual esse índice caiu na pandemia foi porque o ICM considerou a tragédia ocasionada pelo vírus da Covid-19 como ‘catástrofe’, o que elevou sensivelmente o percentual dessa crise.
Leia mais...A reputação da tradicional rede de comunicação britânica BBC está definitivamente arranhada. O bullying na BBC é uma prática "sistêmica" e "institucional", de acordo com dirigentes sindicais. Eles descreveram os testemunhos de tratamento injusto sofrido por alguns membros da equipe da Rede como "de chorar".
Compromisso social, romper paradigmas, buscando um novo protocolo nas relações com clientes, empregados, acionistas e sociedade, diante da nova realidade das mídias sociais; estratégia de negócios integrada à da comunicação; inovação, o que significa ruptura com a burocracia, o conservadorismo para gerar um ciclo virtuoso de criatividade; foco mais nas pessoas e menos na parafernália tecnológica. Estes pressupostos emergiram do Congresso Mega Brasil de Comunicação 2013 , realizado em S. Paulo na semana passada.
Um dos temas pouco discutidos quando se fala em gestão de crises é o da importância da liderança. Fala-se muito em estratégias, prevenção, ações de contenção, mas o papel do líder quase não aparece. Afinal, dá para gerenciar uma crise isolado?
No site Steelhenge Crisis Thinking, a consultora Katie Collison, alerta para um outro fator ligado à liderança. Quando a crise chega, diz ela, “há aqueles cuja reação imediata é querer ficar sozinhos e lutar por seus próprios meios. No entanto, as respostas a crises mais bem sucedidas são aquelas realizadas por uma equipe pré-estabelecida e bem treinada em gestão de crises, não um ou dois indivíduos.”
O editor do jornal americano New York Post, Col Allan, publicou carta se desculpando dos equívocos do jornal, no auge da caçada da polícia americana aos suspeitos pelo atentado em Boston. O jornal, pertencente ao grupo de comunicação do magnata Rupert Murdoch, publicou na primeira página foto de dois espectadores, próximos à linha de chegada da maratona de Boston, sob a manchete “os homens da bolsa”.
Por mais que as grandes potências, alvos preferenciais de ataques terroristas, aprimorem os serviços de segurança, espionagem e repressão, não há como garantir segurança absoluta aos cidadãos. Os fanáticos, radicais de direita, de esquerda ou religiosos – atacam de surpresa, de forma covarde.
O tempora! O Mores! Diria o orador romano Cícero. O tempo da inocência nas escolhinhas do interior realmente acabou. Na pequena cidade de Ozark, Missouri (EUA), com menos de 20 mil habitantes, os professores da Fairview School foram autorizados a portar armas com o objetivo de defender os alunos de eventuais ataques.